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Museu apresenta palestra sobre cultura afro indígena no Marajó

Por Redação - Agência PA (SECOM)
24/09/2015 16h45

Um público formado especialmente por pesquisadores e estudantes acompanhou atento, na manhã desta quinta-feira, 24, a palestra do professor, doutor em História, Agenor Sarraf, no Museu do Estado do Pará (MEP). O evento, que segue até o dia 27, fez parte da programação da 9º Primavera dos Museus, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em todo o Brasil, e que no Pará, tem parceira com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Toda a programação tem entrada franca.

Com o tema “Mundos cruzados na arte marajoara: índios e negros em tela de Maria Necy Balieiro”, o professor abordou a cultura afro indígena na Ilha de Marajó, a partir dos trabalhos da artista plástica marajoara Necy Balieiro. “Quando fui convidado para participar dessa programação, expliquei que trabalho com a questão afro indigenista, e é isso que vou mostrar, por meios dos quadros da Necy”, detalhou.

O estudante de História, na Universidade Federal do Pará (UFPA), Lucas Souza, que esteve presente na palestra, ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pelo professor para o estado do Pará e para o Brasil. “Acho que tanto nós paraenses, como o Brasil de modo geral, precisa conhecer um pouco mais da história da cultura afro indígena no Marajó, porque isso é fundamental para compreendermos a nossa cultura e sociedade atual”, destacou.

Na sexta-feira, 25, às 15h, o MEP vai apresentar para o público a palestra “Apoteose de Nossa Senhora: o lugar do índio no frontão do Santuário de Nazaré”, com o professor, doutor em História, Márcio Couto Henrique.

O pesquisador busca compreender qual o lugar do índio na memória histórica nacional a partir da análise do mosaico intitulado “Apoteose de Nossa Senhora”, inserido na Basílica Santuário de Nazaré, em 1928. No mosaico, a Santa aparece no centro, sobre o rio Amazonas, tendo à sua esquerda conhecidas figuras da história da Amazônia e do Brasil. À direita, aparecem missionários católicos que retiram índios e negros da selva inserindo-os na civilização e no caminho da Cristandade por intermédio de Nossa Senhora de Nazaré.

Acompanhe o restante da programação da 9ª Primavera de Museus

Casa das Onze Janelas – Praça Frei Caetano Brandão, s/n, Cidade Velha. Informações: 4009-8821. Até o dia 27.09, de 10h as 18h - Exposição "Caldo Antropofágico". Encerramento da programação com a apresentação de danças circulares sagradas com o tema "Dançando na Primavera", às 9h30, no domingo, 27.

Museu de Arte Sacra (Local: Galeria Fidanza) – Praça Frei Caetano Brandão, s/n, Cidade Velha. Informações: 4009-8805. Até o dia 02.10, de 10h as 18h – Exposição “Traços indígenas em imagens barrocas". A mostra é composta pelo acervo do museu, com projeção de imagens da Igreja de Santo Alexandre, ressaltando os traços de fatura indígena do período barroco.

Museu do Estado do Pará – Palácio Lauro Sodré, Praça D. Pedro II. Cidade Velha. Informações: 4009-9812. Ciclo de palestras “Diálogos da Floresta”. Dia 25, às 15h, na Sala “A Conquista”, palestra “Apoteose de Nossa Senhora: o lugar do índio no frontão do Santuário de Nazaré”, com Márcio Couto Henrique, doutor em Ciências Sociais/Antropologia, Pós-Doutorado em História pela Universidade de Barcelona, Espanha; professor Adjunto III da Faculdade de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia.