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MOSTRA PULSAR

Fundação Cultural do Pará promove exibição de curtas-metragens na Casa das Artes 

As exibições começam a partir das 19h, com entrada gratuita, mas as sessões são indicadas para maiores de 18 anos

Por Aycha Nunes (FCP)
27/02/2025 16h03

A Fundação Cultural do Pará (FCP) realiza nesta sexta-feira (7), uma retrospectiva da Mostra Pulsar, de 1999 até 2024. Serão exibidas sete obras cinematográficas na Casa das Artes, localizada no bairro de Nazaré, em Belém. As exibições começam a partir das 19h, com entrada gratuita. Lembrando que as sessões são indicadas para maiores de 18 anos. 

Todos os anos a Mostra Pulsar faz um panorama da produção audiovisual paraense do ano anterior, mas na edição de 2025, ela chega com algumas mudanças. Esse ano a mostra traz uma retrospectiva de obras oriundas do Instituto de Artes do Pará (IAP) em 1999 até em 2024 com os prêmios da Casa das Artes.

Felipe Pamplona, técnico em gestão cultural da Casa das Artes, conta sobre os setes documentários que estarão em destaque. "As sete obras abrangem todos os gêneros documentários, com abordagens e dispositivos variados, como de filmes de estrutura mais clássica e apurado domínio estético e obras de tom mais experimental e em diálogo com o universo das Artes Visuais", explica Felipe.

As obras selecionadas foram "Chamando os ventos", "Enquanto chove", "sonoro diamante negro", "Um conto de chita", "Os velhos baionaras, tesouros vivos" e "Viagens para o interior"; conheça as sinopses dos curtas no final da matéria. 

Josué Castilho França foi um dos contemplados pelo edital Mergulho de 2023, com o "Viagens para o interior", e terá seu curta exibido na mostra, e para ele é uma validação do caminho que trilhou na arte. "Sinto que é um reconhecimento da potência do cinema amazônico e da voz ribeirinha. É uma oportunidade de expandir diálogos sobre identidade, memória e território. A equipe da Casa das Artes entrou em contato comigo, fiquei muito honrado com o convite. A Mostra Pulsar destaca narrativas autênticas e, ao ser selecionado, percebo que minha obra ressoa além das margens do Marajó".

Edital Mergulho - O edital teve por objetivo incentivar a produção audiovisual nas diferentes regiões da Amazônia paraense e ocupar a Casa das Artes como equipamento cultural. Foram premiadas até 15 propostas inéditas em três linhas de ação: mostra de audiovisual, ações educacionais transformadoras por meio do audiovisual e produção audiovisual para estudantes. 

SINOPSE 

"Chamando os Ventos: por uma cartografia dos assobios" - É um documentário experimental que trata da ação imaginária de assobiar para chamar o vento, e que envolve entretenimento, ancestralidade, afetividade e memória.

"Enquanto chove" - Serão contadas 12 histórias que focalizam o cotidiano, que se interligam pela chuva e por acontecimentos fortuitos. Inspirado no livro homônimo de Ailson Braga, as histórias são marcadas pela sensualidade, pela solidão e pela busca do amor. 

"Sonoro diamante negro" - O Video apresenta a história de uma das aparelhagens mais antigas do Pará, fundada por Sebastião Nascimento, no ano de 1950, no bairro Marambaia. Nas fotografias em preto e branco de Suely Nascimento, estão retratadas cenas como a chegada e a montagem da aparelhagem em sedes sociais de Belém e bailes da saudade.

"Um conto de chita" - Uma mãe conta para sua filha sobre a origem do universo. Ela diz que em um lugar escuro, onde não parecia existir nada, surgiu uma mulher. Seu corpo era repleto de cores e formas, como tecidos de chita. Ao se ver sozinha, ela começou a soltar a vida de dentro de si, preenchendo aquele vazio. Mas havia um problema: conforme gerava vida para tudo, ela compromete a sua própria existência.

"Os velhos baionaras, tesouros vivos" - O documentário Velhos Baionaras Tesouros Vivos é um recorte poético visual da memória afetiva e popular da cidade de Baião, localizada na região do Baixo-Tocantins, "costurado" por meio de depoimentos de moradores que já contribuíram ou ainda contribuem para a construção da identidade local. Apresentados no vídeo, os personagens revelam suas trajetórias biográficas e os encontros com o real, o surreal, a magia, a encantaria, a beleza, a dor, a leveza, a esperança, entre outros sentimentos. 

"Viagens para o interior" - Em uma comunidade ribeirinha localizada às margens do Rio Pará no município de São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó, nasce Josué Castilho França. Sua relação existencial com o lugar onde vive é o ponto de partida para essa Jornada. Aos 14 anos, ele sai de seu vilarejo e sente o choque cultural de uma metrópole. Em busca de respostas anos depois ele faz a viagem de volta ao seu interior

Serviço

Mostra Pulsar

Data: 17/02
Horário: 19h
Local: Casa das Artes
Entrada Gratuita

Texto: Jhullyele Santos - Ascom/ FCP