Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
ORIENTAÇÃO

Sespa e Ministério da Saúde intensificam ações para monitoramento epidemiológico na região metropolitana de Belém

Como parte da programação desta quarta-feira (19) as equipes técnicas realizaram visitas estratégicas a unidades de saúde para avaliar atendimento e identificar possíveis melhorias.

Por Mozart Lira (SESPA)
19/02/2025 15h28
Profissionais de saúde do Estado e do Ministério da Saúde reunidos nesta quarta-feira na Sespa

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou nesta quarta-feira (19), uma reunião técnica com o Ministério da Saúde e representantes dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba para discutir estratégias de monitoramento e controle das meningites na região metropolitana. O encontro reuniu gestores estaduais e municipais, além de técnicos de diferentes áreas da saúde, como vigilância epidemiológica, atenção primária, imunização e rede de urgência e emergência.

O encontro foi para analisar o cenário epidemiológico atual e definir estratégias conjuntas para reforçar a prevenção, ampliar o diagnóstico precoce e fortalecer a resposta da rede de atendimento. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiologia da Sespa, Adriana Veras, a articulação entre os diferentes níveis de gestão é fundamental para aprimorar as ações de enfrentamento da doença.

A coordenadora de Vigilância Epidemiologia da Sespa, Adriana Veras

"Estamos promovendo um trabalho integrado entre Estado, Ministério da Saúde e municípios para garantir medidas eficazes no controle da meningite. A reunião de hoje foi essencial para alinharmos estratégias e fortalecer a vigilância epidemiológica. Nosso foco é reduzir o número de casos e garantir que as unidades de saúde estejam preparadas para oferecer um atendimento qualificado à população", destacou Adriana.

Além da discussão sobre o cenário epidemiológico, o encontro também permitiu o alinhamento de medidas que envolvem a ampliação da cobertura vacinal, o fortalecimento da rede de diagnóstico e a capacitação dos profissionais de saúde para a identificação precoce da doença.

Reunião ocorreu no auditório do Nìvel Central da Sespa, em Belém

Estratégias de monitoramento - Como parte da programação de hoje (19), as equipes técnicas realizaram visitas estratégicas a unidades básicas de Saúde de Belém para avaliar a estrutura de atendimento e identificar possíveis melhorias. As inspeções ocorreram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sacramenta, em uma Unidade Básica de Saúde no município de Belém e na Unidade de Diagnóstico de Meningite.

"Essas visitas são fundamentais para entendermos como está à resposta da rede de saúde e quais ajustes podem ser feitos para aprimorar o atendimento. Nossa intenção é fortalecer a vigilância e garantir que os serviços estejam preparados para lidar com os casos de meningite de forma ágil e eficiente", afirmou Adriana Veras.

O médico Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI)

Próximos passos - As ações de monitoramento continuam nesta quinta-feira (20), com uma nova rodada de reuniões na sede da Secretaria de Saúde de Belém (Sesma). Dessa vez, o encontro será direcionado à equipe da Vigilância em Saúde do município de Belém, contando com a participação de representantes do Ministério da Saúde e de diversas áreas estratégicas da Sespa.

O objetivo é aprofundar a análise sobre o cenário local, discutir a estrutura dos serviços de saúde e definir novas medidas para fortalecer a resposta para casos de meningite. A iniciativa faz parte do compromisso do Estado em garantir ações integradas para a proteção da população, reforçando a importância da prevenção e do acesso a um atendimento qualificado.

A Sespa reforça que a vacinação continua sendo uma das principais formas de prevenção contra a meningite meningocócica conjugadas C e ACWY, além dos demais imunobiológicos a serem administrados no primeiro ano de vida, tais quais: vacina BCG, Pneumocócica 10 e pentavalente. Também orienta a população sobre a importância da imunização, bem como da busca por atendimento médico em caso de sintomas suspeitos.

Texto: Bianca Botelho – Ascom Sespa