Série “Conhecer pra Preservar” vai virar livro, exposição e programas na Cultura
As publicações ocorrem desde 2020, apresentando bens materiais, imateriais e ambientais tombados pelo Estado
![Crédito: Alexandre Costa / Ag. Pará](/midias/2024/medias/22556_d6ba7310-fc1a-178e-aea5-35886985fbff.jpg)
O projeto de educação patrimonial “Conhecer pra Preservar”, da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), realizado pelo Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Dphac), vai virar um livro digital, uma exposição itinerante e programas na TV e na rádio Cultura. Em 2024, o projeto atingiu a marca de 90 postagens no perfil do Instagram da Secult (@secultpa).
As publicações ocorrem desde 2020, apresentando bens materiais, imateriais e ambientais tombados pelo Estado. Entre eles, estão importantes referências do patrimônio cultural paraense, como o Theatro da Paz, o Terreiro de Mina Dois Irmãos e o Cemitério da Soledade, em Belém; o Colégio Antônio Lemos, em Santa Izabel; e a faixa litorânea das praias do Maçarico e Atalaia, em Salinópolis.
Na rádio Cultura, a estreia será nesta terça-feira (11), durante o programa Conexão Cultura Mais. Todas as terças-feiras, um dos patrimônios será tema de um bate-papo com historiadores ou técnicos da área. A conversa terá 15 minutos no ar. O primeiro programa contará com a participação da diretora do Dphac, Rebeca Ribeiro, e do diretor do Arquivo Público do Estado, Leonardo Torii, que vão apresentar o projeto.
Ainda este ano, também será lançado um livro digital reunindo os conteúdos já publicados, baseados no material de pesquisa do Dphac sobre cada bem. A produção está sendo conduzida pelo Departamento de Editoração e Memória (DEM) da Secult e será disponibilizada para download no site da Secretaria, que já oferece o Caderno de Educação Patrimonial, neste link.
![Crédito: Alex Ribeiro / Ag. Pará](/midias/2020/medias/6608_3ddcee77-6bd6-496c-6279-bdacc9447e27.jpg)
Exposição itinerante - Além disso, parte do conteúdo será transformada em uma exposição itinerante. A ideia é levar, de forma lúdica, informações sobre o patrimônio cultural para alunos do ensino fundamental por meio do Baú do Patrimônio, um acervo móvel que reunirá materiais visuais e interativos para estimular o interesse das crianças pela história e cultura do estado.
Inicialmente, o Baú do Patrimônio deve percorrer as escolas da rede pública de ensino de Belém, com possibilidade de expansão para outras cidades, a partir da articulação com os municípios. Além das imagens e informações sobre os bens tombados, a exposição contará com atividades interativas, como oficinas de pintura e jogos pedagógicos.
![Crédito: Divulgação](/midias/2025/pequenas/20250210142947-GC00064435-F00222859E.webp)
Entre os jogos desenvolvidos, estão o Agente do Patrimônio, um jogo de cartas no qual os participantes devem desvendar mistérios históricos; o Trilhas do Patrimônio, um tabuleiro que leva os jogadores por diferentes pontos culturais de Belém; e o Álbum do Patrimônio, um quebra-cabeça que estimula o aprendizado sobre arquitetura, arte e tradições.
Programetes na TV - Além da exposição itinerante, a Secult e a Rede Cultura também iniciaram as primeiras conversas para levar o projeto à televisão, ampliando ainda mais o acesso à informação sobre o patrimônio cultural paraense. A proposta é transformar o conteúdo em programetes de um minuto e meio, que serão veiculados nos intervalos da programação da emissora.