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Belém sedia no final de semana o primeiro Seminário do Conselho Estadual de Cultura

O Teatro Estação Gasômetro, no Parque da Residência, receberá a programação para debater o tema 'Amazonidade, Transversalidade e Relevância Cultural'. As inscrições são gratuitas.

Por Amanda Engelke (SECULT)
05/02/2025 16h12

O Conselho Estadual de Cultura (CEC-PA) realizará, pela primeira vez, um seminário destinado à construção de um documento orientador, que valorize a diversidade e as distintas propostas na área cultural, refletindo as especificidades do Pará e da Amazônia. O encontro no Teatro Estação Gasômetro, que integra o Parque da Residência, em Belém, reunirá fazedores de cultura, mestres e mestras populares, e pesquisadores.

“A proposta é que este documento contemple informações sobre os critérios utilizados para a seleção de projetos na região amazônica, a partir da visão local dos fazedores, mestras e mestres de diversas vertentes, e também servir como ferramenta para os avaliadores externos”, explica Denilce Rabelo, conselheira titular de Patrimônio Cultural Imaterial e vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura.

Teatro Estação Gasômetro, no Parque da Residência, receberá os debates sobre cultura amazônica

Sob a coordenação da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o Conselho Estadual de Cultura é um órgão colegiado, de caráter normativo, consultivo e deliberativo, criado pela Lei Estadual nº 4.037, de 30 de dezembro de 1967, e alterado pela Lei Estadual nº 6.298, de 2000. Com a assinatura da Lei nº 9.737, de 21 de novembro de 2022, que trata sobre a composição do Conselho, a instituição passou a ter como finalidade promover a gestão democrática da cultura no Pará.

Programação – O Seminário começará às 14h do sábado (8), prosseguindo até às 20h, no Teatro Estação Gasômetro, na Avenida Magalhães Barata. A abertura contará com apresentação de Boi Marronzinho, e a presença da titular da Secult, Ursula Vidal, e conselheiros.

A primeira mesa de discussão iniciará às 15h30, abordando o tema “Amazonidade, Transversalidade e Relevância Cultural”, com os seguintes participantes: Professor Gilson Penalva, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), professora Zélia Amador de Deus e conselheira Kauacy Wajãpi, titular do segmento Culturas Indígenas. A mediação ficará a cargo da conselheira Deia Palheta.

Às 18h começará o debate sobre o tema “Vivências e pertencimento cultural: Mestres e Mestras da Cultura Popular e Pesquisadores”. Treze participantes farão parte da mesa, com a mediação de Kauacy Wajãpi. O encerramento do primeiro dia, às 20h, contará com a apresentação do grupo de Carimbó Bico de Arara, da Ilha São João dos Ramos, município de São Caetano de Odivelas, nordeste paraense.

No domingo (9), a programação será das 9h às 13h, com a finalização das discussões propostas, e o encerramento com o Grupo de Capoeira Maery, de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém).

Diálogo - “Este seminário tem o objetivo de possibilitar o diálogo sobre as complexidades dos fazeres culturais e os desafios enfrentados por fazedores e fazedoras de Cultura nas regiões mais remotas do Estado”, informa Elane Gadelha, secretária executiva do Conselho e diretora de Pesquisa, Experimentação e Promoção Cultural da Secult.

As inscrições para o Seminário são gratuitas, e podem ser feitas por este link. Cerca de 400 vagas já foram preenchidas para participação presencial. Quem não puder comparecer pessoalmente, um link de transmissão será disponibilizado durante a inscrição. Quase 400 pessoas já se inscreveram na modalidade on-line. São ofertadas 1.000 vagas.

Texto: Painah Silva - Ascom/Secult