Iguarias paraenses fazem sucesso no Paladar 2015
O chocolate feito com cacau da Amazônia, o queijo do Marajó, o açaí com peixe frito, a farinha de mandioca, a cachaça de jambu e outras iguarias da gastronomia conquistaram o público que foi conferir a nona edição do Paladar – Cozinha do Brasil, evento promovido pelo jornal Estado de São de Paulo e realizado, neste sábado, 26, e domingo, 27, na Universidade Anhembi Morumbi da Vila Olímpia, na capital paulistana.
Cerca de seis mil pessoas passaram pelo Paladar 2015, que já faz parte do calendário gastronômico da cidade de São Paulo, reunindo os melhores e mais famosos chefs de cozinha do país, especialistas na preparação tanto de comidas como de bebidas. A programação inclui palestras, aulas, oficinas de cozinha, degustações, debates e o Mercadão Paladar.
A participação do Pará se deu por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PA) e Sebrae Pará. Um estande reuniu alguns itens da gastronomia paraense, com o objetivo de fortalecer o segmento do agroturismo gastronômico. A comitiva paraense foi composta por empresários do setor de alimentação fora do lar, com destaque para os chefs paraenses Fabio Sicília e Nazareno Alves, além do produtor cultural de Bragança, Paulo Miguel de Sousa, acompanhados de equipe técnica das referidas instituições.
Para Adenauer Góes é preciso referenciar o processo de construção que hoje resulta no sucesso da gastronomia paraense. “A Setur tem um entendimento claro da importância da gastronomia, sob a ótica cultural, voltada a produtos turísticos, baseado naquilo que vem sendo construído ao longo do tempo e que propiciou esse fortalecimento da culinária paraense tanto no cenário nacional quanto internacional. Se hoje o Pará é uma referência nesse aspecto, isso é resultado da capacidade técnica dos chefs paraenses, dos equipamentos oferecidos, bem como dos insumos utilizados. O apoio à gastronomia, como um produto do turismo cultural, tendo por base os elementos da nossa culinária, é um processo que vamos construindo com a organização e ordenamento da rede de prestação de serviços”, conclui o secretário de Estado de Turismo.
