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Comitiva do BNDES faz visita técnica às obras do Terminal Hidroviário Internacional de Belém

Um dos legados da COP 30, o Terminal será utilizado como lobby de alto padrão para os navios-hotel que receberão participantes da conferência da ONU sobre mudanças climáticas

Por Arthur Sobral (SECOM)
30/01/2025 08h30

Uma comitiva composta por representantes do Governo do Pará e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou, na tarde desta quarta-feira (29), visita técnica às obras do Terminal Hidroviário Internacional de Belém, uma das principais infraestruturas em construção para a COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas), que ocorrerá na capital paraense em novembro de 2025. O BNDES é financiador de diversos empreendimentos que vão transformar a cidade e trazer benefícios à população.

O Terminal, localizado no bairro do Reduto, será utilizado como lobby de alto padrão para os navios-hotel que receberão participantes do evento. Após a conferência, o espaço se consolidará como um hub estratégico para o turismo.

O presidente da Companhia dos Portos e Hidrovias do Pará, Josenir Nascimento, destacou o avanço das obras e a importância do Terminal Hidroviário Internacional para a logística da COP 30 e o futuro da capital paraense. Segundo ele, a construção está dentro do cronograma previsto. “Este Terminal será um marco para a infraestrutura portuária da Amazônia. Além de atender à demanda da COP 30, ele se tornará um ponto estratégico para o turismo de cruzeiros na região, ampliando a conectividade da capital paraense com outras cidades da Amazônia e do exterior”, afirmou Josenir Nascimento.

Estruturação - O projeto do Terminal Hidroviário Internacional de Belém faz parte do conjunto de mais de 30 obras estruturantes conduzidas pelo Governo do Pará em preparação ao maior debate sobre o clima do mundo. Com ênfase em mobilidade, saneamento e infraestrutura urbana, as obras contam com um investimento total de R$ 4 bilhões, provenientes de financiamentos do BNDES, do Tesouro do Estado e de parceiros, como a Itaipu Binacional.

“Esta é mais uma obra da COP 30 financiada pelo BNDES, que vai não só mudar a realidade turística de Belém, com a atração de navios de cruzeiros e também conectando regiões que utilizam o rio como via, mas também gerando emprego e renda para a população”, destacou Pedro Iootty, engenheiro do BNDES.

Além do Terminal Hidroviário, o BNDES financia outras intervenções importantes para a COP 30, como o Parque Linear da Nova Tamandaré e a modernização do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, que será um dos espaços principais do evento. A adaptação da infraestrutura urbana para a conferência busca deixar um legado duradouro para Belém, ampliando o potencial turístico e econômico da região.

Acomodações - A expectativa é que a COP 30 reúna em Belém cerca de 50 mil participantes, de diversos países, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. Para garantir acomodações, o Governo do Pará, em parceria com o Governo Federal, Prefeitura de Belém e iniciativa privada, adotou diversas soluções de hospedagem.

Além dos hotéis flutuantes, estão em construção dois hotéis de alto padrão (Tivoli e Vila Galé), uma Vila COP, uma vila militar e a adaptação de 17 escolas públicas estaduais, que funcionarão como alojamentos no estilo hostel.