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Em Bragança, pavimentação da PA-112 concretiza sonhos e traz nova realidade a moradores do nordeste paraense

Mais um investimento em mobilidade feito pelo Governo do Pará, a estrada será entregue em breve oferecendo segurança e movimentando a economia da região

Por Paulo Garcia (SEINFRA)
18/01/2025 10h33

Essencial para o tráfego de pessoas e cargas na Região de Integração Rio Caeté, formada por 15 municípios do nordeste paraense, a Rodovia PA-112 será em breve devolvida à população totalmente reestruturada. A obra de infraestrutura realizada pelo Governo do Pará inicia um novo capítulo na história da região, transformando a vida de milhares de famílias que há décadas enfrentavam desafios diários na estrada.

Com 64,5 km de extensão, a PA-112, que liga importantes pontos do nordeste paraense, é considerada estratégica para a integração regional e o desenvolvimento socioeconômico dos municípios.A nova estrada garante tráfego seguro a moradores de várias comunidades da Região de Integração Caeté

Dividida em três lotes, a obra de pavimentação da rodovia estadual abrange o trecho entre os acessos às rodovias federais BR-308 e BR-316, conectando comunidades e impulsionando a infraestrutura local.

Entre histórias de luta e superação, moradores e trabalhadores da região aguardam com ansiedade a entrega da nova rodovia, e seus impactos positivos na realidade da população.

“Só benefícios” - Para o comerciante Alan Santos, que trabalha com a compra e venda de farinha em Bragança, município referência em produção de farinha de mandioca no Pará. Há 30 anos, ele percorre as estradas da região, e nos últimos cinco anos utiliza a PA-112 como principal rota de trabalho.

Ele lembra as dificuldades para transportar as sacas de farinha. “Essa estrada, há muito tempo, o povo daqui esperava que tivesse realmente uma recapagem. Antes, era só barro. As pontes, quebradas e de madeira, dificultavam muito as pessoas trazerem seus produtos, que eram muito difíceis de transportar. Mas agora, com esse benefício do Governo, graças a Deus houve essa melhoria. A produção de farinha aqui em Bragança é o forte, e isso vai facilitar muito para a gente que compra. Sou autônomo e trabalho no comércio há 30 anos com farinha. Sou muito grato. Antigamente, muitas pessoas diziam que essa estrada nunca ia sair. Mas agora, graças a Deus, saiu. Espero que venham só benefícios para nós. Realmente, melhorou bastante”, conta Alan Santos.

Outra moradora que acompanha as mudanças trazidas pela estrada é Maria Izabel Trindade, 69 anos. Hoje aposentada, ela sempre morou no trecho inicial da estrada, e mantém na memória os tempos em que a atual rodovia era apenas um caminho estreito, em meio ao mato, quando a travessia dependia de cavalos e bicicletas.

Para ela, as mudanças trazem alívio e evolução. “Era só um caminho por dentro do mato. Quando eu me entendi, só tinha uma casinha. Era mato de um lado e do outro. Só o meu pai tinha uma casa aqui, e o meu tio lá naquela direção. Era difícil transitar desde Montenegro pra cá. Era cavalo e bicicleta. Agora a estrada está totalmente diferente. Está com asfalto, sinalização, com mais segurança. É muito bom. Foi evoluindo, cada vez mais, até chegar a esse ponto”, relata Maria Izabel.

O pescador Adilson Martins mudou-se para Bragança há oito anos, em busca de melhorias para sua família. Antes, viveu entre o Ceará e o Pará, mas acabou se estabelecendo na região, onde encontrou sustento e tranquilidade.

Ele também lembra como a poeira e a falta de estrutura dificultavam o dia a dia, e ressalta a importância das mudanças que vivenciou. “Quando cheguei aqui era uma piçarra, que levantava poeira. Aí o Governo mandou fazer essa estrada, e agora ela tá boa demais. Tem uns 10 dias que cheguei do Ceará, e nós viemos por aqui. Foi bem mais ligeiro. Ela está maravilhosa”, garante o pescador.

Futuro para todos - Quem também vive outra realidade é Franci Costa, 30 anos, moradora da Vila Montenegro, onde nasceu, no KM-10 da rodovia. Ela cresceu ouvindo os mais velhos falarem sobre o sonho de ver a estrada asfaltada, e as dificuldades enfrentadas pelas gerações anteriores.

Hoje, com a estrada asfaltada, ela vislumbra um futuro melhor para seus filhos e toda a comunidade. “Graças a Deus, depois de muito tempo e muita luta o pessoal daqui de Montenegro conseguiu uma pavimentação boa, igual a essa aqui. Foram muitos anos mesmo, porque os mais velhos diziam que o sonho deles era ver essa estrada asfaltada. E agora, os netos e bisnetos, graças a Deus, estão usufruindo disso. Ficou bom pra gente, porque antes, quando chovia, era buraco para todo lado. A gente passava na estrada, os carros passavam e, a gente chegava em Bragança só lama de piçarra. Todo mundo vê que aqui melhorou bastante. Melhorou mesmo com o asfaltamento da estrada. Para chegar em Bragança agora é rapidinho”, afirma a moradora.

Integração regional - Adler Silveira, titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seinfra), reforça o impacto da obra na Região do Rio Caeté. “A pavimentação da PA-112 é um marco significativo para o desenvolvimento do nordeste paraense, e reflete nosso compromisso em promover integração regional e qualidade de vida para a população. Esta obra, que abrange mais de 64 quilômetros de rodovia, não apenas facilita a mobilidade e o acesso aos serviços essenciais, mas também fortalece a economia local, garantindo condições seguras e eficientes para o escoamento da produção e o trânsito diário de quem vive e trabalha na região. Além disso, a PA-112 terá um papel crucial no fomento ao turismo e na valorização das riquezas culturais e naturais da Região do Caeté. Investir em infraestrutura como essa é investir no futuro do Pará, gerando oportunidades, conectando comunidades e promovendo desenvolvimento sustentável. Estamos orgulhosos de entregar essa rodovia à sociedade, e certos de que ela trará benefícios concretos e duradouros para todos os paraenses”, destaca o secretário.Ponte em concreto ao longo da rodovia

A pavimentação da PA-112 vai além de uma obra de infraestrutura. Ao transformar sonhos antigos em realidade, o governo consolida a construção um Estado mais justo e integrado, onde cada quilômetro pavimentado simboliza um passo rumo a um futuro mais próspero para todos.