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Seis unidades estaduais públicas de saúde aderem ao consumo de energia limpa

As instituições que aderiram às novas fontes energéticas receberão certificação internacional Renewable Energy Certificate I, que atesta o uso de energia renovável

Por Governo do Pará (SECOM)
10/01/2025 13h02

O CIIR conseguiu reduzir em 39% o custo com energiaUnidades da rede de saúde do Governo do Pará, sob a gestão do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), deram um importante passo rumo à eficiência energética associada à sustentabilidade, diminuindo significativamente a emissão de gases de efeito estufa, ao adotarem fontes de energia solar e eólica, que funcionam em conjunto com as centrais hidrelétricas.

A medida, em total consonância com as normas de conscientização ambiental, já gerou uma economia estimada em 30% nos custos com esse insumo essencial ao fornecimento dos serviços. Esta é a primeira mensuração desde a adesão à energia limpa.

Na prática, a mudança representa maior economia de recursos, que serão revertidos aos cuidados com os usuários. O investimento em sustentabilidade integra a estratégia de promover soluções inovadoras nas unidades hospitalares, a partir de práticas que aliam modernização, economia e responsabilidade ambiental.

"A utilização de energia limpa é um passo importante para a sustentabilidade e a eficiência energética no Estado. A implementação de fontes renováveis reflete o compromisso da gestão com a preservação ambiental. Essa iniciativa contribui diretamente para a otimização dos recursos públicos, garantindo que mais investimentos sejam direcionados para o aprimoramento dos serviços de saúde à população paraense. O Governo continua trabalhando para promover soluções inovadoras e sustentáveis em nossas unidades de saúde”, destacou a secretária de Estado de Saúde Pública, Ivete Gadelha Vaz.

A adesão à tecnologia permite que as unidades adquiram energia de fornecedores de qualquer parte do Brasil, ampliando a competitividade e o controle sobre o consumo no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), Hospital Jean Bitar (HJB), ambos em Belém; Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua; Hospital Regional Público do Marajó (HRPM); Hospital Geral de Tailândia (HGT) e Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC), em Capanema.

Todas as unidades participantes deste processo receberão certificação internacional Renewable Energy Certificate I-REC (certificado de energia renovável), que atesta a origem da energia limpa, também conhecida como Energia Verde.

HGT registra economia - Desde outubro de 2024, quando a gestão do Hospital Geral de Tailândia adotou as novas fontes de energia, são registrados resultados expressivos. Apenas no primeiro mês, a unidade obteve uma economia de aproximadamente R$ 37 mil, uma redução em média de 26,89% nas contas de energia elétrica.

“É bom ver que, além de cuidar da saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), há o cuidado para preservação do meio ambiente. Parabéns pela  iniciativa que beneficia a todos!", disse o paciente Carlos Lima, 38 anos, internado na clínica médica do HGT.

Hospital Metropolitano: investimento em sustentabilidadeHMUE garante segurança sustentável - A gestão do Hospital Metropolitano fechou contrato de aquisição em novembro do ano passado, e já confirma a economia no custeio, com redução de 39%. Além de ser menos poluente, a adoção de um sistema com energia solar, eólica e hidrelétrica ratifica a gestão de excelência no atendimento de saúde pública e o compromisso de garantir segurança sustentável. A unidade hospitalar não só reduz custos operacionais, mas promove práticas mais responsáveis em relação ao meio ambiente.

HJB aderiu em novembro - O Hospital Jean Bitar, que também participa desde novembro de 2024 da transição da fonte energética visando reduzir custos, já obteve redução de 39%. Entre as demais vantagens estão a diminuição da emissão de dióxido de carbono, importante para o enfrentamento do aquecimento global; diminuição do impacto ambiental; redução no custo da fatura de energia fornecida pelas concessionárias e certificação internacional Renewable Energy Certificate I-REC, que atesta a origem da energia limpa, também conhecida como Energia Verde.

HRPC supera meta - O Hospital Regional Público dos Caetés concluiu em 1º de novembro de 2024 a migração para uma nova fonte de energia, e alcançou uma diferença positiva de R$ 76.957,48, que representa 33,83% de economia para a unidade hospitalar, superando a meta inicial de 30%.

CIIR investe em qualidade de vida - O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação também aderiu ao processo de migração de energia em novembro do ano passado, e já economizou R$ 36.545,50, devido à queda de 39% no custo. O benefício financeiro é associado à melhoria da qualidade de vida, considerando que evitar a queima de combustíveis fósseis não gera gases poluentes ou resíduos prejudiciais à saúde, e auxilia na preservação do meio ambiente, tendo em vista que a sustentabilidade também faz parte das diretrizes do Centro de Reabilitação.

HRPM destaca preservação de recursos - O Hospital Regional do Marajó também constata a redução de 30% nos gastos com energia, que serão investidos na melhoria contínua da assistência oferecida aos usuários do SUS na área de abrangência do 8º Centro Regional de Saúde (8º CRS).

O diretor Operacional do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano, José Neto, que administra as unidades em parceria com a Sespa, enfatiza que o compromisso com a sustentabilidade resulta em economia dos recursos naturais, que ficarão disponíveis para as gerações futuras.

“A nossa última ação sustentável de grande relevância no Pará, em 2024, foi a transformação da energia, que passa a ser renovável com a aquisição de energia no mercado livre. Todas as unidades administradas aderiram a esse processo, e obtiveram cerca de 40% de redução no consumo de energia. Mas não se trata só de uma economia financeira, mas sim de uma transformação no modo de vida, uma economia no modo de produção, de custo operacional de geração de energia e, consequentemente, isso resulta na preservação ambiental”, afirma o diretor, agradecendo ao Governo, em especial à gestão da Sespa, que tornou possível a iniciativa para uma rede de saúde mais sustentável.

 Texto: Vera Rojas, com informações das unidades de saúde/Ascom