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Médicos veterinários da Adepará concluem 1ª Pós-graduação em Defesa Sanitária e Inspeção de Produtos de Origem Animal

Inédito na região, o curso teve o objetivo de atualizar o conhecimento desses profissionais e torná-los especialistas em defesa e inspeção sanitária

Por Rosa Cardoso (ADEPARÁ)
09/12/2024 17h20

Vinte e sete médicos veterinários, fiscais estaduais agropecuários, da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) receberam nesta segunda, 09, em solenidade realizada no auditório da sede da Agência, em Belém, os certificados de conclusão do I Curso de Pós-Graduação em Defesa Sanitária e Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Inédito na região, o curso teve o objetivo de atualizar o conhecimento desses profissionais e torná-los especialistas em defesa e inspeção sanitária. Além da capacitação profissional, a pós-graduação significa maior valorização do servidor da Adepará, pois favorece, ao término, um incremento salarial aos servidores.

“Nós como gestão nos sentimos orgulhosos em poder proporcionar a formação profissional e valorização do servidor, isto torna a Agência cada vez mais forte e com um serviço mais qualificado”, ressaltou o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, que parabenizou os servidores que concluíram o curso e ressaltou o investimento proporcionado aos servidores nesta gestão. “Foi a primeira turma de especialização, hoje avançamos e estamos proporcionando o mestrado profissional a 20 servidores e nos próximos anos vamos ampliar o número de cursos para que este processo de qualificação seja frequente”, concluiu Macedo.

Além disso, a qualificação das equipes resulta em um serviço de referência no Estado. “A educação é a base de tudo. Os países ricos só são desenvolvidos porque investem na educação. E o investimento feito ajudou a transformar o Estado como está hoje, essa pujança do que é a Adepará. Estamos sendo referência nacional. Somos o segundo maior rebanho do País. Estamos avançando e retirando a vacina da febre aftosa, que é uma conquista de anos. Então, só temos a agradecer”, frisou o diretor.

Com uma turma formada por veterinários que atuam em na sede e nas regionais, a pós-graduação teve apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária, à época presidido pela médica veterinária Maria Antonieta Martorano. “Nós estamos comemorando um grande feito, que foi oferecer o primeiro curso de pós-graduação em defesa sanitária animal no Estado do Pará, para os técnicos da Adepará. Agora, nós estamos em busca de realizar um outro curso para os colegas que estão no campo. Para terem a mesma oportunidade. É muito importante que todos eles tenham esse conhecimento. Então, eu vou em busca de realizar. E, dar essa oportunidade aos nossos outros colegas que estão lutando no campo pela nossa defesa agropecuária”, disse Antonieta.

O projeto pedagógico do curso é de autoria do professor doutor Djacy Ribeiro, que pretende estender a especialização para os municípios de Marabá e Santarém. “Nós vamos montar um projeto pedagógico híbrido para também oferecer a mesma oportunidade para Marabá e Santarém e assim fortalecer a defesa nessas outras regiões do Estado”.

Realizado em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Pará (CRMV/PA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o curso foi viabilizado por meio de emenda parlamentar federal. Com duração de um ano e dividido em 16 módulos, a pós-graduação abordou assuntos específicos da área de atuação dos médicos veterinários da Adepará como os Programas Oficiais de Defesa Sanitária, Inspeção de Produtos de Origem Animal, Direito Sanitário, Epidemiologia Veterinária, dentre outros. 

Adriane Moraes com o professor Djacy Ribeiro e Maria AntonietaO médico veterinário Glaucio Galindo, fiscal agropecuário e gerente do Programa Estadual de Ruminantes, foi o orador da turma. Ele destacou a importância do curso para o trabalho desenvolvido pela Agência de Defesa em todo o Estado. “Nós fomos atualizados com relação às técnicas, normas sanitárias e todos os procedimentos a serem adotados. Normalmente nós passamos por capacitações extremamente técnicas, voltadas à atividade de campo, como necropsia, coleta de material, emergência sanitária animal. A oportunidade de fazer uma pós-graduação foi um diferencial para que nós pudéssemos ter um conhecimento abrangente. Estudamos epidemiologia e tantas outras disciplinas, interligando nossas áreas de trabalho aos programas sanitários em atividade, para que a gente pudesse integrar esse rol de disciplinas, de áreas temáticas, para que a gente possa fazer um trabalho mais sólido, mais robusto, tanto de defesa da sanitária animal, quanto de inspeção de produtos de origem animal”, comemorou.