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MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Unidades de Conservação celebram 18 anos de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável

Juntas, as UCs somam 14,6 milhões de hectares de áreas protegidas que reafirmam o compromisso do Estado com o uso sustentável dos recursos naturais

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
04/12/2024 12h17

Sete Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) comemoram, nesta quarta-feira (4), 18 anos de criação. Juntas, elas somam 14,6 milhões de hectares de áreas protegidas, reafirmando o compromisso do Estado com a conservação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais.

As UCs celebradas incluem a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, as Florestas Estaduais de Faro, Iriri, Trombetas e Paru, a Estação Ecológica Grão-Pará e a Reserva Biológica Maicuru. A criação delas em 2006 marcou um avanço significativo na política ambiental do Pará, contribuindo para a preservação da biodiversidade e o equilíbrio climático na Amazônia.

Para o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, o aniversário dessas áreas protegidas reforça a importância de ampliar e fortalecer políticas de conservação. “Essas UCs desempenham um papel fundamental na proteção dos recursos naturais e no combate às mudanças climáticas. Elas não só preservam a biodiversidade, mas também ajudam a regular o clima global, armazenando grandes quantidades de carbono em suas florestas”, destacou.

Biodiversidade - As áreas protegidas administradas pelo Ideflor-Bio abrigam uma rica diversidade de fauna e flora, muitas delas ameaçadas de extinção. Elas também desempenham um papel estratégico na manutenção do ciclo hidrológico, garantindo a qualidade e a disponibilidade de água para as comunidades locais e ecossistemas. Além disso, são essenciais para a mitigação das mudanças climáticas, contribuindo para a captura e o armazenamento de dióxido de carbono.

O diretor de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação, Ellivelton Carvalho, ressaltou o impacto das UCs na vida das populações locais. “As UCs não são apenas instrumentos de conservação ambiental; elas também promovem o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem em seus entornos. Por meio de manejo sustentável, apoio a cadeias produtivas e educação ambiental, essas áreas se tornam fontes de renda e bem-estar para milhares de pessoas”, afirmou.

Protagonismo - Entre as áreas protegidas de destaque, a APA Triunfo do Xingu é uma das mais importantes devido à sua vasta área e à biodiversidade que protege. Já a Estação Ecológica Grão-Pará, com mais de 4 milhões de hectares, é a maior Unidade de Conservação de Proteção Integral do planeta, um exemplo da escala do compromisso do Pará com a proteção da Amazônia.

Nos últimos 18 anos, o Ideflor-Bio tem investido em estratégias para o manejo sustentável dessas áreas, incluindo projetos de monitoramento da biodiversidade, combate a incêndios florestais e incentivo ao ecoturismo. Essas iniciativas visam equilibrar a preservação ambiental com a geração de benefícios sociais e econômicos para o estado.

Futuro - Outro aspecto fundamental das UCs é sua contribuição para o equilíbrio climático. Elas funcionam como reguladoras do clima local e global, mitigando os efeitos das mudanças climáticas por meio da manutenção de florestas em pé. O Pará, como um dos estados mais ricos em biodiversidade do Brasil, desempenha um papel crucial na agenda climática internacional.

Nilson Pinto reforçou a relevância desse trabalho para o futuro. “Celebrar 18 anos dessas áreas protegidas é reconhecer a importância de mantermos o foco na conservação. Nosso compromisso é garantir que essas áreas continuem protegidas para as próximas gerações, preservando o equilíbrio ambiental e promovendo o desenvolvimento sustentável”, concluiu o presidente do Ideflor-Bio.