Polícia Civil do Pará prende liderança de facção criminosa em Minas Gerais
Operação ‘Escobar’ foi deflagrada no Rio de Janeiro e prendeu um dos principais criminosos de Minas Gerais que tinha atuação no Pará
Na madrugada desta segunda-feira (11), a Polícia Civil do Pará, através da Delegacia de Repressão às Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), após troca de informações com a Polícia Civil de Minas Gerais, e com o apoio da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, efetuou a prisão de um dos principais criminosos do estado de Minas Gerais.
No último mês de outubro, os policiais da DRFC receberam informações da PCMG, que relatava que um homem de alta periculosidade, oriundo de Belo Horizonte, teria se aliado a faccionados da organização criminosa ‘Comando Vermelho’ com atuação no Pará.
“Após intenso trabalho de análise de dados de inteligência e diligências de campo realizado ao longo das últimas semanas, nossa equipe da DRFC, com o apoio de equipes da PCERJ, localizou e prender o alvo, em um restaurante na Barra da Tijuca, região nobre da capital carioca”, explicou o delegado-geral da PCPA, Walter Resende.
O preso estava hospedado em um hotel de luxo de frente para o mar, na Barra da Tijuca. Segundo as investigações, ele é liderança do CV atuante na capital mineira, apontado como o principal fornecedor de maconha na região metropolitana de Belo Horizonte.
As investigações apontam que ele teria se aliado com lideranças de facção criminosa atuante no Pará e teria expandido as rotas do tráfico para o Norte de país.
Foi cumprido o mandado de prisão por sentença condenatória pelo crime de associação para o tráfico de drogas. No momento da prisão, o homem foi autuado em flagrante por uso de documento falso.
A integrada pelas polícias civis dos três estados (PA/RJ/MG) é um importante marco no combate à expansão das facções criminosas para o Norte do país.
“A prisão de uma das principais lideranças criminosas de Minas Gerais, representa um avanço na integração entre as Delegacias Especializadas responsáveis pela repressão a facções criminosas, demonstrando uma reposta interestadual para tal prática criminosa”, ressalta o diretor da DRCO, Fausto Bulcão.