Com castanha-do-Pará, pistache e doce de cupuaçu, sorveteria lança sorvete COP 30
Novo sabor reúne aspectos da culinária mundial com sabores característicos da Amazônia
A gastronomia do Pará é destaque mundial e referência para quem busca uma culinária com sabores e sensações únicas e nutritivas. E no ritmo de novidades e inovação que o Pará e Belém estão vivendo com os preparativos para a maior conferência sobre mudanças climáticas, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Belém, a tradicional Sorveteria Cairu lança o sorvete COP 30. "A ideia é unir o mundo com a Amazônia”, diz Armando Laiun, diretor da sorveteria, sobre o novo sabor.
Um entusiasta da cultura amazônica, o governador do Pará, Helder Barbalho, comemora a iniciativa da sorveteria, que tem grande legião de fãs, conquistada com os sabores das frutas paraenses. "É o sorvete COP 30. A Cairu paraense, maior sorveteria do mundo com seus sabores regionais, tem a sacada de entendendo que a COP é um evento climático, junta a castanha da Europa, o pistache, com a nossa única, fantástica e a melhor castanha-do-Pará com doce de cupuaçu. Vem provar, esse é o Pará, a bioeconomia, é a Amazônia. É o sorvete do Pará, é a Cairu e, claro, é a COP 30", disse sorrindo o governador paraense.
Sorveteria paraense icônica cria legado delicioso para COP 30
O sorvete COP 30 é como um doce gelado com a mistura da castanha-do-Pará com Pistache, uma noz originária do oriente médio, e ainda conta com o sabor irresistível de doce de cupuaçu como complemento, o que lhe dá um sabor inovador e exótico.
Em janeiro deste ano de 2024, quando completou 60 anos, a Cairu foi declarada patrimônio cultural material e imaterial do Pará. Atualmente, a empresa está entre as 50 melhores sorveterias do mundo, espaço conquistado em 2022 no Festival Mundial de Gelato, em Roma, na Itália.
Se não bastasse, dois de seus sorvetes estão entre os 100 melhores do mundo, Açaí e Maria Isabel, de acordo com a Tasteatlas, uma enciclopédia gastronômica internacional que cataloga pratos tradicionais e restaurantes ao redor do mundo.
A um ano para a COP 30, em Belém, o governo do Pará avança na preparação da cidade, que vai receber o evento entre 10 e 21 de novembro de 2025. No âmbito estadual, estão em execução cerca de 30 obras estruturantes nos eixos de saneamento, mobilidade e desenvolvimento urbano.
Além de assegurar a infraestrutura para a realização do evento, as obras em andamento trarão melhorias permanentes para a população local e para os visitantes. O orçamento do Pará para essas obras em 2024 soma R$ 4 bilhões, com recursos do Tesouro do Estado, de Itaipu Binacional e financiamento do BNDES.
O Parque da Cidade e o Porto Futuro II estão entre as principais obras. O Parque da Cidade, espaço onde será realizada a conferência, já está com cerca de 70% das obras previstas para a COP 30 concluídas. Construído em uma área de 500 mil m² de um antigo aeroporto, o parque é um dos grandes legados da COP para Belém, e após a realização da conferência será entregue para uso diário da população.
O projeto final do parque contempla o museu da aviação, um centro de economia criativa, boulevard gastronômico, ciclotrilha e ecotrilha, áreas verdes preservadas, lago artificial e instalações esportivas voltadas para a promoção da qualidade de vida, lazer, cultura, arte e bem-estar.
No Porto Futuro II, cinco galpões cedidos pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao governo do Estado estão sendo recuperados e vão ser transformados em um complexo de lazer e gastronomia, com um inovador polo de bioeconomia, que será um novo ponto turístico da cidade.
O Porto Futuro II valoriza a cultura popular, o patrimônio imaterial e a história amazônica. Também terá espaço para as experiências gastronômicas e para as criações vindas da biodiversidade, e quer proporcionar um passeio prazeroso e instrutivo aos visitantes. Mais de 50% das obras já estão concluídas.
Todas as demais obras da COP, como a Nova Doca e a Nova Tamandaré, estarão prontas para o evento em novembro do ano que vem.