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Workshop aborda ações implementadas para a recuperação florestal no Pará

O PRVN tem como meta recuperar 5,6 milhões de hectares até 2030 para, e, desta forma, combater a emergência climática e melhorar a vida da população

Por Igor Nascimento (SEMAS)
31/10/2024 20h18

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) promoveu, na última terça-feira (29), o "Workshop da Câmara Técnica do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa do Estado do Pará (CT PRVN)", em Belém. O evento apresentou as ações que estão sendo implementadas no âmbito do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa do Estado do Pará (PRVN-PA), bem como os próximos passos para que a meta de restauração florestal seja alcançada. 

Lançado pelo Governo do Pará na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP) de Dubai, em 2023, o PRVN tem como meta recuperar 5,6 milhões de hectares até 2030 para, e, desta forma, combater a emergência climática e melhorar a vida da população. Suas ações priorizam o fortalecimento dos negócios da restauração florestal, criando um ambiente favorável para o investimento privado.

“Estamos promovendo o workshop da Câmara Técnica do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa do Estado do Pará, contando com membros da Câmara e representantes de outras instituições públicas e privadas com o objetivo de contribuir na continuidade das ações de implementação do plano. Então, o workshop teve como objetivo principal o levantamento de todas as atividades que já foram realizadas até o momento, pela Semas e demais instituições, para informar os participantes da etapa que estamos e delinear os próximos passos dessa implementação”, destacou a Diretora de Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais da Semas, Indara Roumié. 

Ainda de acordo com a diretora da Semas, o momento também serviu para planejamento e direcionamento das ações que irão nortear o programa para o próximo ano. “Então, contamos aqui com vários especialistas nas diversas temáticas envolvidas e essenciais para esse processo, e esperamos que o workshop de hoje possa demonstrar um panorama da construção e implementação do programa e direcionar as metas para o ano que vem”, disse Indara.

Cíntia Soares, gerente de concessão florestal do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), destacou a implementação da estratégia de coleta de semente no estado do Pará como mecanismos da cadeia produtiva da restauração florestal. 

“A implementação da estratégia de coleta de semente no estado do Pará é importante no sentido de promover, dentro da estratégia de consolidação e de implementação do PRVN, a base da cadeia produtiva da restauração. Porque se a gente não tem o insumo, que é a semente, para consolidar a restauração, que é a meta principal do PRVN, eu acho que a gente não consegue cumprir a meta deste plano. Com isso, vamos focar as conversas nessa Câmara para tentar potencializar e fortalecer essa sinergia entre o estado e organizações da sociedade civil”, disse Cintia Soares. 

O coordenador do Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL Brasil) no Pará, Renato Rodrigues, apontou a importância da ocorrência de espaços como o workshop promovido pela Semas, pois é possível visualizar como cada instituição vem contribuindo para o cumprimento da meta de restauração florestal do Pará.

“Espaços como esses, que tratam sobre a cadeia da restauração, são fundamentais para trocas de experiências, de informações relacionadas a esse tema tão importante. E essa Câmara Técnica surge como uma das etapas de implementação do PRVN aqui no Estado do Pará. Foi pioneiro a nível de Brasil e alinhado com as metas também a nível nacional do Planaveg. A restauração hoje é fundamental, a gente tem a meta de restaurar 5,6 milhões de hectares aqui no Estado do Pará. A Semas está à frente, mas tem diversas instituições envolvidas, engajadas para trabalhar em parceria e conseguir chegar na meta final, que é a restauração da paisagem aqui no estado do Pará”, completou Renato.

Texto: Lucas Quirino - Ascom Semas