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Ideflor-Bio participa de seminário sobre desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável da Foz do Amazonas

O seminário, realizado em formato híbrido em São Paulo (SP), contou com a participação cientistas, gestores públicos e representantes de comunidades tradicionais para discutir as vulnerabilidades e as perspectivas dessa região”

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
11/10/2024 19h37

O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) promoveram, na quinta-feira (10), o 2º ciclo de debates sobre o desenvolvimento sustentável da Foz do Amazonas. Com o tema “A Foz do Amazonas: pesquisas, conservação e futuro”, o evento reuniu cientistas, gestores públicos e representantes de comunidades tradicionais para discutir as vulnerabilidades e as perspectivas dessa região estratégica do ponto de vista ecológico, social e econômico.

O diretor de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Ellivelton Carvalho, foi um dos participantes do painel “Estado da Arte da Foz do Amazonas - Vulnerabilidades do território da Foz do Amazonas: social, econômico, ambiental, governança e ciência”. Em sua fala, ele destacou os desafios enfrentados pelo Estado do Pará na gestão de suas Unidades de Conservação (UCs), ressaltando a importância de fortalecer a proteção ambiental na região da Foz.

“A Foz do Amazonas é uma área de extrema importância para o Pará e para o Brasil. Estamos falando de um território com grande diversidade biológica e social, que precisa ser protegido. No Ideflor-Bio, trabalhamos com 29 UCs, e um dos nossos maiores desafios é implementar Planos de Manejo eficazes para essas áreas, como no Área de Proteção Ambiental (APA) Arquipélago do Marajó, que, mesmo criada há mais de 35 anos, ainda carece de um documento de gestão adequado”, explicou.

Discussões - O seminário, realizado em formato híbrido em São Paulo (SP), contou com a participação de especialistas renomados como Nils Édwin Asp Neto, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Sandra Regina Pereira Gonçalves, representante das comunidades tradicionais, e Cleverson dos Santos, do MPEG. As discussões abordaram questões fundamentais sobre a governança ambiental da região e a necessidade de maior articulação entre os diversos atores envolvidos na conservação e no uso sustentável dos recursos naturais.

Durante o evento, também foram debatidas estratégias para a criação de um corredor de áreas protegidas costeiras e marinhas na região da Foz do Amazonas, além da proposta de criação de um instituto de pesquisas dedicado exclusivamente à área. Essas medidas buscam promover um equilíbrio entre a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, com atenção especial às comunidades tradicionais que habitam o território.

O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do IEA-USP no YouTube e possibilitou uma ampla participação de interessados no tema. As discussões foram vistas como um passo importante para o fortalecimento da conservação ambiental na Foz do Amazonas, destacando a importância de iniciativas que aliam ciência, governança e participação comunitária para garantir um futuro sustentável para a região.