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CÍRIO 2024

Governo do Pará instala Centro de Operações de Controle em Saúde

O monitoramento terá o apoio de equipe especializada, treinada para atuar em emergências durante as romarias. O Centro também é uma preparação para grandes eventos, como a COP 30.

Por Governo do Pará (SECOM)
10/10/2024 14h04

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), ativou nesta quinta-feira (10) o Centro Integrado de Operações de Controle em Saúde (CIOCS) para o Círio de Nazaré 2024, marcando o início das operações de monitoramento em saúde voltadas ao maior evento religioso do Estado. A estrutura, desenvolvida para eventos de grande porte, como o Círio, será crucial para o gerenciamento de informações em tempo real e coordenação das respostas da área de saúde pública durante os dias de celebração.

Órgãos integrados do Estado atuam para acolher os peregrinos do Círio no CIOCSA secretária de Estado de Saúde Pública, Ivete Gadelha Vaz, destacou a importância da integração entre os órgãos de saúde. “Com o Círio de Nazaré sendo um dos maiores eventos religiosos do mundo não podemos subestimar o impacto que ele tem na saúde pública. O CIOCS vai garantir que estejamos preparados para qualquer emergência que surja, além de nos proporcionar a oportunidade de testar e aprimorar nossas capacidades para futuros desafios. Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde e outras entidades para garantir que o cuidado com a saúde durante o Círio seja coordenado e eficiente”, disse a titular da Sespa.

Na estrutura física do CIOCS atuará uma equipe especializada, composta por profissionais treinados para atuar em emergências, análise de dados e gestão de crises. A operação, que prossegue até a próxima segunda-feira (14), é integrada por diversos setores, incluindo Sespa, Sesma (Secretaria Municipal de Saúde de Belém), Cruz Vermelha Brasileira e Corpo de Bombeiros Militar, além de outros parceiros.

Liliane Ferraz, diretora de Vigilância em Saúde do Pará, informou que “estamos monitorando o estado de saúde da população por meio do CIOCS, simulando o uso dessa estrutura para a COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas). A integração entre equipes do Ministério da Saúde, do Município e do Estado é fundamental para buscarmos informações e respostas ágeis. Criamos um sistema para monitorar as entradas nos pontos de atendimento e hospitais, permitindo uma avaliação em tempo real”.

Equipe especializada estará a postos para atender os devotosResposta célere - O CIOCS, instalado na sede da Sespa, será o centro de controle de todas as informações de saúde durante o evento religioso, com o objetivo de garantir resposta imediata a emergências, coordenação de ações estratégicas e análise detalhada de dados, em colaboração com o Ministério da Saúde e diversos órgãos parceiros. A estrutura conta com uma sala de monitoramento equipada com tecnologia de ponta, uma sala de reuniões para articulação de estratégias e um espaço de descanso para a equipe.

Segundo Daniel Coradi, coordenador-geral do Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), do Ministério da Saúde, o CIOCS tem um papel fundamental não só para o Círio, mas para eventos futuros de grande porte. “O que vivenciarmos e aprendermos aqui no Círio será um aprendizado valioso. O Ministério da Saúde está aqui para apoiar tecnicamente o Estado, com base em nossa experiência em grandes eventos de massa. Além disso, é uma oportunidade para o treinamento dos nossos técnicos, preparando-os para a COP 30”, ressaltou.

Nas duas principais procissões, Trasladação (no sábado à noite) e Círio (na manhã de domingo), que percorrem 3,6 km cada, o CIOCS acompanhará em tempo real o deslocamento de fiéis, fazendo o monitoramento nos 32 postos de atendimento médico montados ao longo do trajeto. Os postos contam com equipes multidisciplinares e ambulâncias posicionadas em pontos estratégicos para garantir uma rápida resposta a qualquer eventualidade.

Com o CIOCS, o governo do Estado pretende assegurar a vigilância integrada, monitorando emergências em saúde e promovendo a prevenção de agravos.

Texto: Bianca Botelho - Ascom/Sespa