Santa Casa usa simulação realística para reforçar práticas de segurança do paciente
A atividade faz parte da Semana de Segurança do Paciente, promovida todos os anos pelo hospital
A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará realizou uma atividade de simulação realística que apresentou situações que podem ser vividas e presenciadas pelos profissionais de saúde durante o seu trabalho no hospital, todas relacionadas à segurança do paciente. A atividade faz parte da Semana de Segurança do Paciente, promovida todos os anos pelo hospital.
"Quando você está vendo, está enxergando o que está errado e como você poderia fazer se estivesse naquele momento, como poderia atuar de forma correta naquela situação, como fazer o certo", destaca a enfermeira Waldirene Monteiro, que trabalha na UTI adulto da Santa Casa.
"Nós trouxemos na simulação realística os requisitos para a acreditação internacional, as práticas prioritárias de segurança que a gente chama de ROPs. Então montamos um cenário com várias situações para o servidor identificar, dentro do nosso dia a dia, treinando o nosso olhar na busca da excelência para que mesmo em um cenário de assistência confortável, onde tudo pareça estar certo, a gente saiba identificar um possível erro e se incomodar para corrigir, querer dar o melhor de si para o paciente", explica a enfermeira Regina Bastos, do comitê de segurança do paciente.
As ROPs, do inglês 'Required Organizational Pratices', são as práticas organizacionais exigidas, que a instituição de saúde deve instituir. Elas são baseadas em evidências e essenciais para a qualidade e segurança da assistência prestada. As ROPs são classificadas em seis áreas: Cultura de Segurança, Comunicação, Uso de Medicamentos, Vida Profissional / Força de Trabalho, Prevenção de Infecções e Avaliação de Risco.
"Para cada área é definida uma meta a ser alcançada e no final todas resultam na efetivação da segurança do paciente", considera Regina Bastos.
"Para o profissional, o treinamento possibilita que ele possa dar sempre o melhor de si tendo a satisfação de prestar um atendimento seguro, um atendimento humanizado. Para o paciente, torna o ambiente mais seguro, e para a instituição, os processos mais seguros melhoram os nossos números, diminuindo a mortalidade e a infecção, tornando os processos todos mais seguros. Então tudo, o foco é voltado para o paciente, para uma melhor assistência, para um comportamento seguro".
A enfermeira Waldirene Monteiro, que participou da simulação realística sobre o tema, acredita na contribuição do treinamento. "Apesar de nossa vivência seja diária, com relação à segurança do paciente, é de grande importância essas atualizações, porque isso aí fixa no dia a dia para que não se cometam erros e com a simulação, a gente sente como se estivesse realmente presenciando. Então assim a gente assimila melhor".
A programação prossegue nesta quinta-feira, 10, com a montagem de estações temáticas das áreas de segurança, que vão poder ser visitadas de 8h às 17h.