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Oficina de sinalização fortalece ‘Trilha Amazônia Atlântica’ no Parque Estadual do Utinga

O evento reuniu gestores de trilhas e voluntários com o objetivo de capacitar os participantes para a correta sinalização de percursos na região amazônica

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
29/09/2024 13h47

O Parque Estadual do Utinga "Camillo Vianna", em Belém, recebeu uma oficina de sinalização voltada à Trilha Amazônia Atlântica. A programação, realizada nos dias 27 e 28 de setembro,  foi promovida pela Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Ecobike e Amazônia Aventura. A programação contou com a participação de gestores de trilhas e voluntários com o objetivo de capacitar os participantes para a correta sinalização de percursos na região amazônica.

O treinamento foi ministrado por Júlio Meyer, gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio e idealizador da Trilha Amazônia Atlântica. Durante as atividades, ele destacou a importância do evento para a consolidação das trilhas na região. “A sinalização correta é fundamental para garantir que os usuários possam usufruir da trilha com segurança e de forma sustentável. Estamos trabalhando para conectar as pessoas à natureza, promovendo a educação ambiental e o turismo responsável”, afirmou.

A ação foi dividida em duas etapas. A parte teórica foi realizada no auditório do Centro de Acolhimento do Parque, onde os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os diferentes tipos de sinalização utilizados nas trilhas de longo curso e a sua importância para a orientação dos usuários. Já a parte prática aconteceu nas trilhas da Unidade de Conservação, onde os participantes puderam aplicar os conhecimentos adquiridos e realizar a instalação de placas e marcações.

Troca de experiências - A oficina foi uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências, especialmente para os representantes de outras trilhas presentes no evento, como a Trilha do Acauã, no município do Acará, e a Trilha das Gigantes, de Abaetetuba. A presença desses representantes reforçou o objetivo de fortalecer a rede de trilhas na região Norte do Brasil, promovendo um intercâmbio de práticas e conhecimentos entre os gestores dessas áreas.

Ainda de acordo com Júlio Meyer, a oficina também serviu como um momento de nivelamento de informações entre os diferentes atores envolvidos na gestão das trilhas, além de ser uma oportunidade para discutir os desafios locais e regionais. “É importante que todos estejam alinhados com o Sistema de Sinalização, garantindo a padronização e a qualidade dos percursos, além de fortalecer o ecoturismo”, explicou.

Incentivo - O evento faz parte de um esforço maior do Ideflor-Bio e da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso para expandir e melhorar a infraestrutura de trilhas na Amazônia, conectando diferentes unidades de conservação e promovendo a valorização da biodiversidade. A Trilha Amazônia Atlântica, por exemplo, é um dos projetos mais ambiciosos nessa área, com o objetivo de interligar a costa atlântica à floresta amazônica por meio de trilhas de longo percurso.

A próxima etapa será continuar o processo de capacitação e expansão da rede de trilhas, sempre priorizando o envolvimento das comunidades locais e a sustentabilidade das atividades turísticas na região amazônica. A iniciativa, além de fomentar o ecoturismo, também busca sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e do uso responsável dos recursos naturais.