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Quatro unidades estaduais de Saúde recebem Simpósio de Segurança do Paciente

Evento vai abordar direitos e deveres dos usuários e de profissionais dos Hospitais Galileu, Regional de Marabá, Policlínicas de Tucuruí e Metropolitana 

Por Ascom (Ascom)
16/09/2024 10h18

Nos próximos três dias, 16, 17 e 18 de setembro, quatro unidades rede de saúde pública estadual vão ter uma programação especial. Com foco no serviço entregue à população, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém; o Regional do Sudeste do Pará (HRSP), em Marabá; e as Policlínicas do Lago de Tucuruí e a Metropolitana, na capital paraense; farão parte do II Simpósio de Qualidade e Segurança do Paciente.

Em 2024, a programação terá como tema 'A Justiça e a Segurança do Paciente de Mãos Dadas em Instituições de Alta Confiabilidade'. As palestras e mesa redonda possibilitarão mais capacitação aos profissionais que atuam nas unidades, para o desenvolvimento de um trabalho ainda mais assertivo, seguro e de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), atendidos no Estado do Pará.

O evento também comemora o Dia Mundial da Segurança do Paciente, datado em 17 de setembro, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). "Eventos com o foco na capacitação e desenvolvimento profissional aos trabalhadores da saúde, impactam significativamente no atendimento à população. Discutir um ambiente saudável para os profissionais, longe de assédios e perseguições, reflete num trabalho mais eficiente e seguro devolvido ao paciente", observou Ivete Vaz, secretária estadual de Saúde (Sespa).

Reflexões

Promovido pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), o simpósio visa promover reflexões, aprendizado e inovações nas práticas das equipes de saúde. "Partindo da premissa de que falhas no cuidado em saúde podem, por vezes, estar associadas a um ambiente de trabalho onde as legislações (cíveis e trabalhistas, por exemplo) estão em desarmonia com a prestação de cuidados", observou Paula Narjara, gerente de Qualidade Institucional.

As palestras serão ministradas por médicos, psicólogos, enfermeiros, administradores, advogados e gestores. Durante os três dias de evento, serão abordados diversos temas que visam disseminar a construção de uma cultura colaborativa no contexto global dos serviços de saúde.

"Nosso objetivo, como organização social, é focar na atenção de um atendimento oportuno, seguro e assertivo aos nossos pacientes, através de capacitação e o compartilhamento de conhecimento com os profissionais que atuam no setor. Este ano, vamos focar em vários temas jurídicos que permeiam a segurança do paciente e determinam os modos de se enfrentar os danos decorrentes dos cuidados em saúde", enfatizou Rodrigo Moreira, diretor Administrativo do ISSAA.

"Acreditamos que, quanto mais esclarecidos forem nossos profissionais, maiores serão as chances de promovermos um ambiente seguro e transparente, beneficiando tanto nossos pacientes quanto nossas equipes. Temos convicção de que, para uma unidade ser reconhecida como de alta confiabilidade, é essencial investir constantemente em espaços onde temas desafiadores são abordados, pois somos uma instituição que aprende", acrescentou.

Justiça 

O corpo jurídico do ISSAA trará discussões cruciais ao simpósio, abordando temas como "Segurança e Saúde do Paciente SUS: A Conduta do Trabalhador e Seus Impactos no Serviço Prestado" e "Prevenção Antes da Consequência: O Compliance como Instrumento de Transparência, Ética e Cuidado nas Organizações", além dos direitos e deveres do paciente SUS.

"O papel da Justiça no âmbito do simpósio de segurança do paciente se dá através de uma das suas vertentes, qual seja a justiça social que figura como fundamental para garantir que todos os indivíduos possam viver com dignidade. Portanto, por qualquer ângulo que se observe através deste simpósio, se verifica a justiça como um pilar para a paz, a segurança e o desenvolvimento, além de ser a sua promoção uma responsabilidade compartilhada por organizações nacionais, internacionais, governos e sociedade civil", detalhou Bianca Chamma, advogada institucional do ISSAA.

Texto de  Roberta Paraense