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Sespa capacita profissionais para resposta rápida a surtos de sarampo e reforça vigilância no Pará

O evento, realizado de 10 a 12 de setembro, reuniu 50 profissionais de saúde do Estado para reforçar a vigilância, busca ativa e resposta rápida a casos suspeitos de sarampo

Por Rafaela Palmieri (SESPA)
13/09/2024 14h00

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), promoveu, entre os dias 10 e 12 de setembro, uma oficina estratégica de resposta a surtos de sarampo na era pós-eliminação do mesmo. O evento, realizado em Belém, reuniu 50 profissionais de saúde de diversas regiões do Estado, para reforçar a vigilância, a busca ativa e a capacidade de resposta rápida em casos suspeitos de sarampo.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sespa, Adriana Veras, destacou o compromisso do Estado em manter os profissionais capacitados, mesmo após a eliminação do sarampo no Brasil. “Embora o último caso registrado tenha sido em 2022, não podemos facilitar. Esta oficina visa garantir que as equipes de saúde estejam prontas para agir rapidamente frente a qualquer caso suspeito, seguindo todos os protocolos de investigação, coleta de material e vigilância dos contatos. Nossa meta é proteger a população e manter o Estado livre de surtos”, afirmou Adriana.

O treinamento, conduzido por especialistas do Ministério da Saúde e da Opas, contou com uma metodologia inovadora, baseada em estudos de casos reais e simulações práticas. Além de capacitar os profissionais em vigilância epidemiológica, o curso envolveu a integração com as equipes de atenção primária e imunização, setores fundamentais para a manutenção da eliminação do sarampo.

Marcelo Wada, coordenador-geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, substituto,Marcelo Wada - Coordenador-geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, substituto _ MS representou o Ministério da Saúde e ressaltou a importância da continuidade dos esforços na vigilância, mesmo após a eliminação da doença. “Estamos na era pós-eliminação do sarampo, mas isso não significa que estamos livres de riscos. A nossa proximidade com países que ainda têm surtos de sarampo faz com que o Brasil deva estar sempre alerta. Treinamentos como este são fundamentais para que, diante de qualquer caso suspeito, possamos agir de forma rápida e eficaz, evitando a reintrodução do vírus”, afirmou Marcelo Wada.

Ao longo dos três dias de atividades, os participantes discutiram cenários práticos, debateram soluções em grupos e compartilharam experiências, culminando com a apresentação dos resultados em plenária. No último dia, está prevista uma reunião com a gestão da Sespa para alinhar estratégias e assegurar que as equipes de resposta rápida estejam sempre atualizadas e aptas a enfrentar possíveis desafios.

Com o sucesso da oficina, a Sespa reforça seu compromisso com a saúde pública e a proteção da população contra doenças preveníveis, como o sarampo. “A parceria com o Ministério da Saúde e a Opas foi fundamental para o êxito desta iniciativa. Seguimos firmes no propósito de garantir que o Estado esteja sempre preparado”, concluiu Adriana Veras.

Texto: Bianca Botelho - Ascom/Sespa