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EDUCAÇÃO E OPORTUNIDADES

Escola de Enfermagem da Uepa abre inscrições para cursos gratuitos de extensão

Em Belém, a iniciativa da Universidade se volta para profissionais da área de educação, de qualquer instituição escolar

Por Ascom (Ascom)
12/09/2024 10h25

A Universidade do Estado do Pará (Uepa), por meio da Escola de Enfermagem Magalhães Barata (EEMB/Campus IV), está com inscrições abertas, de forma gratuita, para o Curso de Extensão sobre Doenças Imunopreveníveis, destinado a profissionais da área de educação, de qualquer instituição.

A formação foca em conhecimento sobre doenças preveníveis, por meio de vacinas aos professores e equipe psicossocial do 5° ao 9° ano do ensino fundamental de escolas públicas e particulares. O objetivo da formação é contribuir para a prevenção das doenças, além de ampliar o incentivo para a adesão vacinal entre o público infanto-juvenil.

Vinculada ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), a programação da EEMB faz parte das atividades de comemoração pelos 80 anos da Escola de Enfermagem da Uepa, na avenida José Bonifácio, 1289, no bairro do Guamá, em Belém.

Doenças Imunopreveníveis são todas as enfermidades que podem ser evitadas com a aplicação de vacinas, como a Covid-19, Gripe (Influenza), Hepatite B, Poliomielite ou Tétano. Com duração de 30 horas, as atividades do curso serão desenvolvidas por meio de Metodologias Ativas de Aprendizagem.

O Curso ocorrerá no período de 30 de setembro a 07 de outubro, na Escola de Enfermagem, sendo ofertadas 21 vagas. Todos os participantes, desde que passem nas atividades avaliativas e frequência, receberão certificado de carga horária. As inscrições podem ser feitas por link, acesse aqui.

Epidemiologia - Esta semana, a Escola de Enfermagem iniciou as aulas do Curso de Extensão de Capacitação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde no Contexto Amazônico, que ajuda a detectar e prevenir doenças e agravos à saúde com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população. Entre as doenças mais comuns na região, estão: Malária, Febre Amarela, Doença de Chagas, Leishmaniose, entre outras. O curso terá carga horária de 60 horas e duração de três semanas. 

A Capacitação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, que ofertou 30 vagas inicialmente, mas devido a grande procura, abriu mais 10 vagas, é destinado a acadêmicos e profissionais de enfermagem e seguirá três eixos temáticos, sendo eles: Introdução aos Conceitos e Aplicações da Epidemiologia e Vigilância em Saúde no Contexto Amazônico; Rede Mundial, Nacional e Regional de Vigilância em Saúde e Sistema de Informação em Saúde; Estratégias e Métodos de Resposta aos Desafios em Vigilância em Saúde.

Segundo a enfermeira e professora Elizabete Rassy, coordenadora do curso, o objetivo da formação é expandir os conhecimentos de estudante e profissionais, mostrando as peculiaridades de cada região amazônica, entendendo o contexto das populações tradicionais: “O curso servirá ainda para obter respostas a todos os eventos que possam vir a acontecer, incluindo as endemias, pandemias, doenças infectocontagiosas, e também as doenças crônicas que estão agora no radar da epidemiologia.” 

A professora complementou que a epidemiologia também inclui a atenção aos desastres naturais, que é uma abordagem importante nos contextos sociais da atualidade, principalmente com a chegada da COP 30 (Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas), que será essencial para promover o fortalecimento da extensão universitária, reafirmando a missão da Universidade do Estado com a sociedade. 

O aluno Daniel Santos, que está no 8° semestre de Enfermagem, considera o assunto de extrema relevância para o aprimoramento dos conhecimentos não só dos discentes da universidade, mas também de toda a comunidade acadêmica que tem a oportunidade de participar: “O curso aborda uma área importante para a pesquisa, e para a compreensão dos processos relacionados à distribuição das doenças e agravos na população. Além disso, é especialmente pertinente para a comunidade acadêmica, pois é uma pauta atual e que merece destaque", concluiu. 

Texto de Laura Serejo, estagiária, sob supervisão de Diane Maués / Ascom Uepa