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'Casa da Gestante' da Santa Casa comemora dois anos de funcionamento com mais de 500 pacientes atendidos

Local faz parte da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, uma rede de cuidados voltada à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério

Por Etiene Andrade (SANTA CASA)
06/09/2024 15h27

Quando Juscilene Gomes chegou à Santa Casa, em setembro de 2023, estava na 25ª semana de gestação. No hospital, ela recebeu o diagnóstico de uma insuficiência no útero que poderia levá-la a perder o bebê. Assim foi internada na enfermaria de alto risco e depois da gravidez estabilizada, foi transferida para a Casa da Gestante, onde permaneceu sob cuidados até o final de novembro, quando completou 37 semanas e deu à luz a Benjamin, hoje com nove meses.

Juscilene Gomes, mãe do Benjamim“Fui ao médico para uma consulta e ao me avaliar ele disse que eu deveria vir direto para a Santa Casa, pois só aqui eu poderia ter uma chance de ter o meu filho no colo. Eu temia muito perder o meu bebê, pois já tinha tido dois abortos. Aqui fui tão bem atendida e durante três meses na Casa da Gestante recebi o apoio de toda a equipe. Hoje, sou tão grata aos que cuidaram de mim, desde os médicos, técnicos e enfermeiros, que contribuíram para que hoje eu estivesse aqui com o meu milagre no colo”, conta.

A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera faz parte da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, uma rede de cuidados voltada à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério. Na Santa Casa do Pará o espaço está estruturado para receber até 10 pacientes com seus acompanhantes. O serviço foi criado em função da necessidade de atendimento a pacientes que, por algum motivo de saúde e social, precisam estar perto do serviço hospitalar de referência, mas sem necessidade de internação. Segundo a enfermeira Francielma Chagas, que gerencia a Casa da Gestante desde sua implantação, há muitas conquistas para comemorar.

“Hoje podemos celebrar todas as vidas que a gente já atendeu. Foram mais de 500 pessoas acolhidas, que passaram pela nossa assistência de qualidade, fazer uma assistência de qualidade e deixar um legado na vida dessas pessoas, assim como elas deixaram nas nossas. A Casa da Gestante, passou por várias mudanças, contribuições que trouxeram transformações positivas para o atendimento, para a ambientação do espaço, que ficou mais acolhedor, pois o nosso objetivo é fazer com que essas mulheres se sintam como na casa delas”, diz a enfermeira.

Visita ilustre

Uma semana antes de comemorar os dois anos de funcionamento, a Casa da Gestante recebeu a visita de Daphne Rattner, médica epidemiologista que preside a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) no Brasil.

Danielle Moura, Luzia Ribeiro, Francielma Pinheiro, Glauce Ferreira, Daphne Rattner e Stephanie Bispo

Acompanhada de Glauce Ferreira, Diretora do Departamento de Ensino e Ciência da ReHuNa, da doula Danielle Moura, coordenadora do Ishtar Belém e é embaixadora da ReHuNa na capital paraense e de Stephanie Bispo, oficial de saúde e nutrição no Unicef em Brasília; Daphne Rattner pode conhecer a estrutura da Casa da Gestante e conversar com a enfermeira obstetra Luzia Ribeiro, da equipe de atendimento da Casa.