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AGRICULTURA

Belém vai sediar o XVII Congresso Brasileiro de Mandiocultura em 2017

Por Redação - Agência PA (SECOM)
13/11/2015 12h23

Em 2017, os olhos da América Latina estarão voltados para o Estado do Pará e para todo o capital econômico, cultural e gastronômico da mandioca e seus subprodutos, durante a realização do XVII Congresso Brasileiro da Mandioca e do II Congresso Latino Americano e Caribenho da Mandioca. Belém acaba de ser escolhida para sediar estes dois eventos. A eleição foi realizada durante o XVI Congresso Brasileiro, encerrado na quinta-feira (12), em Foz do Iguaçu. A candidatura de Belém foi defendida pela representante do Governo do Pará no Congresso, a secretária adjunta de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Eliana Zacca.

O Pará é o maior produtor de mandioca do Brasil com cinco milhões de toneladas, 90% cultivadas por agricultores familiares em pequenas propriedades rurais. De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cadeia produtiva da mandioca movimenta em torno de R$ 1 bilhão por ano, gerando ocupação para cerca de 300 mil pessoas com a produção de raízes, farinha, maniva, tapioca, tucupi e outros derivados, em uma área plantada de 340 mil hectares que abrange todos os 144 municípios do Estado. O principal produto é a farinha de mesa consumida internamente e também exportada para os outros Estados do Norte e Nordeste.

O congresso em Belém será uma grande oportunidade para atualizar as técnicas de produção, nivelando o conhecimento com o restante do país e auxiliando no aumento da cadeia de valor e diversificação de produtos. O Pará será mostrado como grande produtor nacional e como destino turístico.

Incentivo - O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), incentiva o desenvolvimento da cadeia produtiva com a distribuição de máquinas e implementos agrícolas, com orientação técnica e repasse de material genético de maior produtividade, fertilizantes e corretivos de solo. Também apoia a pesquisa para identificação de espécies com alta produtividade e tolerante às pragas.

No processamento da produção o apoio do governo, por intermédio da Sedap,  se dá com a implantação de casas de farinha padronizadas com o mínimo de danos ambientais e à saúde dos trabalhadores, distribuição de kits para modernização e orientando sobre boas práticas de produção.