Sespa quer ampliar eficiência do Teste do Pezinho nas regiões do Baixo Amazonas e Tapajós
A capacitação foi destinada aos profissionais de Enfermagem de Unidades Básicas de Saúde
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou, de 28 a 30 de agosto, em ambiente virtual, a 1ª Oficina de Teste do Pezinho do Baixo Amazonas e Tapajós. O evento foi organizado pela Coordenação Estadual de Saúde da Criança, 9º Centro Regional de Saúde e Laboratório Central do Estado (Lacen-PA).
A oficina foi destinada a enfermeiros e técnicos em Enfermagem, que atuam diretamente nas salas de coleta das Unidades Básicas de Saúde, profissionais da Rede de Atenção Primária à Saúde, visando ao bom funcionamento do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), mais conhecido como “teste do pezinho”. A capacitação teve como ministrantes a enfermeira Nayara Matias e a biomédica Rosilena Mesquita.
A amostra de sangue deve ser colhida entre o 3º e 5º dia após o nascimento
Segundo a diretora técnica do 9º CRS, Irlana de Souza, o 9º Centro Regional da Sespa está trabalhando para que o PNTN funcione bem em todos os municípios do Baixo Amazonas e Tapajós. “Nosso objetivo é melhorar as práticas na coleta, armazenamento, transporte e fluxos de tratamento das crianças diagnosticadas com alguma das doenças que podem ser detectadas pela triagem neonatal”.
Melhores práticas - Ela ressaltou que uma das preocupações é fazer a coleta entre o 3º e 5º dia após o nascimento, para garantir uma amostra de sangue ideal para as análises a serem feitas no Lacen-PA (Laboratório Central do Estado). “Queremos que todos os recém-nascidos tenham acesso ao teste do pezinho em tempo hábil porque é fundamental para o diagnóstico de doenças graves, que quando detectadas no início podem ser tratadas e proporcionar melhor desenvolvimento e qualidade de vida às crianças. Nosso foco está na prevenção, intervenção precoce e no acompanhamento permanente das crianças diagnosticadas com alguma dessas doenças”, afirmou Irlana de Souza.
A 1ª Oficina de Teste do Pezinho do Baixo Amazonas e Tapajós contou com a participação de 85 profissionais de 16 municípios, e foi considerada um sucesso pela organização. “Foi bastante efetiva, pois conseguimos alcançar profissionais com uma metodologia bem didática, objetiva, clara e o formato on-line foi muito importante para conseguirmos essa adesão”, avaliou Irlana de Souza.
Oficina em ambiente virtual facilitou a participação de 85 profissionais
O Pará passou a cumprir totalmente a primeira etapa do PNTN, que inclui a detecção das seguintes doenças: fenilcetonúria (que afeta o fígado) e outras hiperfenilalaminemias, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.
A próxima oficina está marcada para os dias 11, 12 e 13 de setembro, com participação de profissionais de quatro municípios.