Polícia Civil integra mobilização nacional de coleta de DNA para identificar pessoas desaparecidas
No Pará, a Polícia Científica colocou à disposição 11 pontos de coleta até a próxima sexta-feira (30). Polícia Civil garante o suporte logístico às famílias, desde a ocorrência até a coleta.
A Polícia Civil do Pará (PCPA), em ação conjunta com a Polícia Científica (PCEPA), integra a Mobilização Nacional de Coleta de DNA para identificação de desaparecidos. A iniciativa, lançada no dia 26 de agosto e com encerramento na próxima sexta-feira (30), é promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e busca coletar material genético de familiares de desaparecidos. No Pará, estão disponíveis 11 pontos de coleta da Polícia Científica.Familiares de desaparecidos podem procurar os postos de coleta e contribuir para o processo de identificação
A Polícia Civil fez o levantamento das famílias, por meio de Boletins de Ocorrências Policiais (BOP) de pessoas desaparecidas. Os familiares receberam uma carta-convite, para se dirigirem à unidade policial de posse do BOP, para serem direcionados à coleta do DNA em alguma unidade da PCEPA. Quem está com parente desaparecido e não registrou ocorrência também pode comparecer à Delegacia de Pessoas Desaparecidas, vinculada à Divisão de Homicídios (DH), localizada no bairro de São Brás, em Belém, e fazer o registro.
Nesta terça-feira (27), segundo dia de mobilização, oito familiares foram conduzidos à sede da Polícia Científica para a coleta. Na segunda-feira (26), quatro famílias também realizaram o processo.
Compromisso - Para o titular da Delegacia de Desaparecidos, delegado Maurício Teixeira, a iniciativa demonstra o comprometimento da instituição em auxiliar na busca, reforçando a importância da colaboração entre polícia, famílias e Ministério da Justiça e Segurança Pública para o sucesso da campanha.
“A Polícia Civil do Pará desempenha um papel fundamental na campanha de mobilização para a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Com a responsabilidade de apoiar essa importante ação, a Polícia Civil tem mantido contato direto com os familiares de desaparecidos, com o objetivo de convocá-los a realizar a coleta de material biológico na Polícia Científica. A Delegacia de Pessoas Desaparecidas, que opera na Divisão de Homicídios, tem sido crucial nesse processo, orientando os familiares a comparecer à unidade para o registro do Boletim de Ocorrência. Após esse procedimento, a equipe da unidade policial acompanha os familiares até o centro de polícia para a coleta do DNA”, explicou o delegado Maurício Teixeira.
Durante o período de coleta, as equipes da Polícia Civil garantem o suporte logístico às famílias, desde o momento da ocorrência até a coleta.
Critérios - Na coleta de material de familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida é recomendado que ao menos dois familiares façam o processo. A ordem de preferência é a seguinte:
1. Genitores da pessoa desaparecida (mãe e/ou pai biológicos);
2. Filhos (as) biológicos(as) da pessoa desaparecida e o outro genitor desses filhos (as), e
3. Irmãos biológicos da pessoa desaparecida (filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Neste caso, é necessário mais de um irmão e/ou parente).