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SAÚDE PÚBLICA

Policlínica de Tucuruí oferece, a cada mês, 500 consultas oftalmológicas

Unidade do governo do Estado garante o atendimento ambulatorial para diagnóstico de várias doenças oculares, como catarata, miopia, astigmatismo e pterígio

Por Governo do Pará (SECOM)
26/08/2024 15h24

A fim de prestar assistência especializada à população dos setes municípios da Região de Integração Lago, a Policlínica de Tucuruí, no sudeste paraense, oferece a cada mês 500 consultas oftalmológicas. O atendimento, exclusivamente ambulatorial, garante o diagnóstico de doenças como catarata, miopia, astigmatismo, presbiopia, hipermetropia e pterígio (conhecida popularmente como carne crescida).

A secretária Antônia Trindade, 34 anos, faz acompanhamento oftalmológico na unidade. Com bons resultados, ela levou seus dois filhos para a consulta especializada. “O atendimento foi ótimo. O médico é excelente. Eu já o conhecia de um tratamento no particular, mas agora, com a Policlínica, tenho a oportunidade de fazer pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Muito bom”, afirmou.Policlínica é estratégia do Governo do Pará que descentraliza atendimento em saúde pública

Quem também aprova o atendimento recebido é Raiane Pereira, 28 anos. A auxiliar de serviços gerais sentiu incômodo nos olhos. Imediatamente, ela procurou um clínico geral na Policlínica, e foi encaminhada ao especialista. “Cheguei no oftalmologista e, agora, o próximo passo é fazer os exames para descobrir o motivo deste incômodo. Foi tudo muito bom, e eu recomendo”, contou.

Orientações - O oftalmologista Marcos Milhomem explicou que a unidade recebe o usuário, solicita os exames e, a partir do resultado, encaminha para os procedimentos cirúrgicos ou uso de óculos. “Nosso atendimento é ambulatorial. Fazemos uma triagem aos pacientes que precisam fazer cirurgias de catarata, da famosa carne crescida, uso de óculos e outras patologias”, informou.

Quando há encaminhamento para procedimentos cirúrgicos, todo o pré-operatório é realizado na Poli. “O usuário faz os exames laboratoriais, é atendido pelo cardiologista e também faz o risco cirúrgico aqui na unidade”, ressaltou o médico.

O especialista também orientou a população a ter atenção com a sua saúde ocular. “É preciso ter cuidado ao se expor ao sol. É necessário usar óculos solar de boa qualidade para proteger da radiação solar. Temos muitos casos na nossa região que são causados por esse fator, que pode trazer doenças na retina e catarata mais precocemente. A alimentação é importante, como o consumo de ovos caipira, alimentos com bastante proteína, para ajudar na saúde da visão”, reiterou o oftalmologista.

Especialidades - A Policlínica Lago de Tucuruí, administrada pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (Issaa), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), se destaca como um modelo de atendimento de saúde pública, oferecendo uma gama abrangente de serviços médicos e não médicos, com 33 especialidades ambulatoriais e diversas outras áreas de atendimento, todos custeados pelo SUS. Entre os serviços médicos destacam-se cardiologia geral, neurocirurgia, ginecologia, dermatologia, psiquiatria e ortopedia.

A unidade conta ainda com profissionais, como assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos e nutricionistas, ampliando a oferta de serviços e garantindo uma abordagem integral à saúde. Os atendimentos especializados do Natea (Núcleo de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista) e da hemodiálise desempenham um papel crucial na vida dos pacientes que necessitam de tratamento e acompanhamento multiprofissional na Região de Integração Lago de Tucuruí, formada pelos municípios de Breu Branco, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí.

“Temos um compromisso com a saúde pública dessa região, por isso prezamos pela eficiência, acessibilidade e qualidade, proporcionando atendimento integral e gratuito a todos os cidadãos, fortalecendo a importância do SUS na promoção da saúde e bem-estar da população paraense”, disse o diretor-executivo da unidade, Sérgio Felix.

Texto: Roberta Paraense - Ascom/Policlínica