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Professores e alunos da rede estadual lançam obras na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro

Estande da Seduc promove lançamentos de livros e momentos de autógrafos

Por Elisângela Soares (SEDUC)
19/08/2024 11h31

Educação também é inspiração e, no segundo dia, da 27ª Feira Pan Amazônica do Livro e das Multivozes, no domingo (18), o estande da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) foi palco de incentivo e reconhecimento da comunidade escolar com os lançamentos de diversos livros escritos por gestores, professores e estudantes da rede. A Feira começou no sábado (17) e segue até o dia 25 de agosto, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém.

Mais de 36 livros foram expostos durante todo o segundo dia de feira no estande da Seduc. Além dos lançamentos, houve momento de autógrafos e um bate-papo com o governador, Helder Barbalho, a vice-governadora, Hana Ghassan, e o secretário de Educação, Rossieli Soares.

Durante o evento, o governador reconheceu a conquista do Estado do Pará no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e destacou a importância do CredLivro, benefício de R$ 200 que garante que  servidores da Educação Pública comprem itens vendidos durante a Feira.

“Uma semana muito especial com mais uma edição da nossa Feira Pan-Amazônica, a Feira do Livro, das Multivozes. Uma alegria nós estarmos disponibilizando por mais um ano o importante incentivo ao acesso literário para os nossos professores e professoras, para que possam estar cada vez mais qualificados e preparados para uma boa educação. Nessa semana saiu o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, e nós saímos de 26º lugar para 6ª melhor educação. É o maior crescimento da história do Ideb no Brasil, e isso é fruto dos maravilhosos educadores e alunos, dos servidores da Educação, vigilantes, merendeiras, dos pais, das mães. Não teríamos conseguido esse resultado sem um envolvimento coletivo em favor da transformação da Educação", disse.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, o momento é de celebração da educação e cultura. “A Feira Pan-Amazônica do Livro é um dos momentos mais importantes para que nossos profissionais da educação e nossos estudantes possam demonstrar uma parte dos projetos maravilhosos que desenvolvem dentro das nossas escolas, além de ampliar os horizontes culturais e as referências bibliográficas. A leitura é parte fundamental do processo de ensino, precisamos sempre estimular esse hábito e garantir o acesso para todos”, ressaltou.

A estudante Thaylla Ayala Oliveira, da 2ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Brasil Tropical, localizada na Vila Cajazeiras, no município de Itupiranga, na Região de Integração do Lago de Tucuruí, lançou o livro "A procura de mim".

Encantada com a oportunidade, a estudante revela que recebeu muito incentivo na escola e se sente realizada com a conquista. "O meu livro trata mais sobre auto descoberta dos jovens, é uma forma que eu achei de escrever, expressar tudo que a gente sente. Eu leio desde muito pequena, aí me deu aquela curiosidade, deu vontade de escrever e eu comecei desde os meus oito anos. Agradeço às minhas professoras e colegas que me incentivaram, falaram que era possível lançar o livro. Pretendo escrever e poder lançar mais livros futuramente”, afirmou a  estudante Thaylla Oliveira.

Para a professora de Thaylla, Joana D'arc de Oliveira, a oportunidade é um reconhecimento para a estudante e um grande incentivo para a comunidade escolar. "O sentimento é de gratidão e realização em ver que nossos jovens podem fazer. A Thaylla é muito inteligente e já é uma inspiração. Mostrar e compreender que, apesar de nós estarmos lá no interior, no centro da periferia, nós temos nossos talentos”, afirmou a educadora.

No estande da Seduc, o secretário de educação da Seduc ainda participou de um bate-papo com professoras do projeto de podcast “A Voz da EJA”, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dilma Catete.

Quem passou pelo estande da Seduc também pode conhecer o guia pedagógico "Deixa que eu conto", de autoria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef Brasil). O "Deixa que eu conto" é um podcast diário feito pelo Unicef para crianças e suas famílias e é voltado a meninas e meninos em idade de frequentar a pré-escola e em processo de alfabetização (anos iniciais do ensino fundamental).

O Guia de Possibilidades Pedagógicas apresenta propostas que podem inspirar educadores e famílias, além de contribuir de maneira ativa e criativa para a utilização dos podcasts com as crianças, como explica a oficial de educação infantil do Unicef Brasil, Carol Velho.

"Essa iniciativa do Unicef desde 2020 produz podcasts para que crianças de 0 a 8 anos possam escutar histórias. Então, a gente tem atualmente 345 podcasts e os 39 foram produzidos em parceria com a Seduc, então a gente tem 30 podcasts que são sobre educação ambiental, social ambiental, mudanças climáticas e que trazem essa parceria com a Seduc para que possa entrar nos materiais da própria secretaria. A escuta é muito importante porque dá a possibilidade da criança co-criar. Então, quando a gente conta uma história, ao invés de ler uma história com um livro, com figuras, a gente potencializa a criatividade, porque naquele momento, quando a gente fala, as crianças podem criar e imaginar e cada criança vai imaginar de um jeito”, frisou.

Segundo o coordenador de Educação Ambiental da Seduc, Mauro Tavares, o momento é importante para falar sobre educação e mostrar o trabalho da Seduc.

"Esses momentos são fundamentais para a gente conseguir difundir tudo o que é a educação fazendo nos seus mais variados campos de saberes e também ações. E, particularmente, falando um pouquinho da educação ambiental, que é também um grande carro-chefe da política de Estado, que por meio dessa educação está levando a educação ambiental para as escolas, a gente tem um espaço aqui para mostrar uma pequena parcela do que a gente vem fazendo, a mostra de materiais, bate-papo com convidados. E a gente tem percebido muito o interesse do público em geral, porque é um espaço que a Seduc abre para dialogar não somente com os seus pares, mas para toda a sociedade”, enfatizou.

Texto de Fernanda Cavalcante / Ascom Seduc