Equipe do Hospital Metropolitano celebra alta de paciente de longa permanência
Emoção marcou a alta de Beatriz Gonçalves, de 23 anos, após dois meses de internação por causa de um trauma grave em um acidente de trânsito
Diversos profissionais de saúde do Hospital Metropolitano de Urgência (HMUE), unidade referência para tratamento de traumas complexos em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, se reuniram para celebrar a alta da jovem Beatriz Gonçalves, de 23 anos, internada há dois meses, após ser vítima de um grave acidente de trânsito em que foi atropelada por um caminhão.
Após vivenciar um trauma considerado de extrema complexidade e passar pela Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e enfermarias, o momento, por muitas vezes considerado um milagre, emocionou a todos.
“A equipe multidisciplinar do Hospital, tanto aqui na enfermaria quanto na UTI, se dedicou incansavelmente para que a Beatriz vivenciasse esse momento ao nosso lado e ao lado de seus familiares”, comenta a coordenadora de enfermagem da clínica cirúrgica do Metropolitano, Débora Lourinho.
“Ela foi admitida no HMUE com um trauma complexo que demandou cuidados extensivos com procedimentos cirúrgicos, terapias e outras intervenções. A vontade que ela tem de viver também fez total diferença nesse período e merece ser pontuado”, complementa a profissional.
As lágrimas no rosto de Sandra Suely, de 50 anos, mãe da menina, marcam a emoção sentida no momento vivenciado pela família. “A fé move montanhas e eu tinha certeza que não perderia a minha filha. A palavra que define o que eu estou sentindo nesse momento é gratidão. Minha eterna gratidão a esses profissionais que, meu Deus, lutaram, dia e noite, para salvar a vida da minha filha”, disse.
A trajetória de Beatriz marca a dedicação dos profissionais do HMUE, que, diariamente, transformam desafios em vitórias por meio do compromisso assumido em oferecer qualidade e humanização para cumprir a principal missão proposta pela unidade, que é salvar vidas.
Além da rotina diária, que envolveu controle de dor, acompanhamento de fisioterapia, terapia ocupacional e atendimentos de psicologia, Beatriz também recebeu o tratamento de Medicina Hiperbárica, inédito no Norte do Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Eu nem sabia o que era a hiperbárica. Foi uma novidade ótima porque cicatrizou mais rápido o meu ferimento e isso é extremamente gratificante. A nota que eu dou é mil”, diz a menina.
“Estou muito feliz e agradecida. Me apeguei à equipe. O mesmo carinho que eles sentem por mim, eu sinto por eles. O dia que eu retornar aqui, após o final de todo o tratamento, vai ser andando para comemorar com todos eles”, acrescenta.
Oferecendo tratamento de média e alta complexidade, em traumas e queimados, o Metropolitano dispõe de 208 leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica (exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras), e leitos de UTI.
Somente em 2023, cerca de 700 mil atendimentos, entre internações, cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais, foram ofertados a pacientes de municípios da Região Metropolitana, de outras regiões, e até de outros Estados.
Neste mês, o inédito serviço de hiperbárica foi lançado pelo Governador do Estado, Helder Barbalho, para os usuários internados.