Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
ARTE E EDUCAÇÃO

Escola Técnica Tancredo de Almeida Neves é finalista do Prêmio “Arte na Escola Cidadã"

Projeto da EETEPA promove a interdisciplinaridade entre a Arte e as futuras profissões dos estudantes, explorando suas habilidades criativas e empreendedoras

Por Governo do Pará (SECOM)
02/08/2024 17h14

A Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (EETEPA) Tancredo de Almeida Neves, em Ananindeua, celebra com entusiasmo a indicação ao prêmio “Arte na Escola Cidadã” na categoria ensino médio. O prêmio mapeia, reconhece e valoriza projetos em Arte desenvolvidos em todo o país. 

A Secretaria de Ciência, Tecnologia, Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) valoriza a criação e desenvolvimento de projetos de cunho artístico e social desenvolvidos dentro das escolas. 

“A educação vai além do ensino técnico e acadêmico; ela também envolve o desenvolvimento cultural e artístico dos estudantes. Na EETEPA, acreditamos firmemente na importância do ensino de Arte e Cultura e em seu poder transformador. O projeto 'Vende-se Arte' é um exemplo claro de como essas disciplinas podem impactar positivamente a vida dos alunos, dos cidadãos e das comunidades como um todo. Estamos orgulhosos com a indicação. Diretoria, professor e alunos estão de parabéns pelo projeto desenvolvido”, afirma o diretor de Educação Profissional e Tecnológica do órgão, Washington Berg Sena Corrêa.

 “Vende-se Arte” é o resultado de um ano de atividades desenvolvidas na disciplina de Artes, envolvendo alunos dos cursos integrados de Administração, Informática e Logística. O objetivo do projeto foi promover a interdisciplinaridade entre a arte e as futuras profissões dos estudantes, explorando suas habilidades criativas e empreendedoras. 

“Este projeto não apenas estimula a criatividade e a expressão pessoal dos alunos, mas também promove a inclusão, a empatia e a apreciação das diversas formas de arte. Ao integrar arte e cultura no currículo, preparamos nossos estudantes para serem profissionais mais completos e cidadãos mais conscientes e engajados. O "Vende-se Arte" é um passo significativo nesse sentido, fortalecendo a ligação entre a escola e a comunidade e fomentando um ambiente de aprendizado enriquecedor e inspirador.” diz Kemila Lopes, Diretora da EETEPA. 

O projeto foi dividido em três momentos distintos, cada um com um foco específico e um conjunto de atividades. Na primeira fase foi realizada uma feira intitulada de "A Arte de Empreender”, onde os alunos criaram empresas fictícias, desenvolvendo logomarcas e logotipos, além de produtos que poderiam pertencer a qualquer ramo, como alimentício, beleza e calçados. O principal objetivo era estimular a criatividade dos alunos, incentivando-os a colocar suas ideias em prática.

A segunda etapa do projeto foi dedicada à performance, onde os alunos trabalharam com mitos e lendas do folclore regional. Esta fase valorizou a cultura local e desenvolveu a arte da performance entre os estudantes
 
“A importância de trabalhar a teoria, a crítica e a prática com os alunos foi evidenciada ao longo do projeto, permitindo que eles assimilassem e entendessem o conceito e o objetivo da arte na escola. Todo o projeto foi inspirado no livro "Habitante - Criador", da Ribalta Cia de Dança, que discute o corpo habitando um tempo/espaço e as memórias enraizadas nesses contextos. Os alunos, por sua vez, habitam a escola como um espaço de criação para as artes” afirmou o professor, idealizador e finalista do projeto, Higor Oliveira. 

O terceiro e último momento do projeto consistiu em um espetáculo chamado “Vende-se Arte” onde englobou diversas formas de arte, incluindo dança, teatro, música e artes visuais. O foco principal foi a mídia e os comerciais televisivos antigos, trazendo-os para a atualidade. A apresentação ocorreu no teatro da Usina da Paz Icuí e foi aberta ao público.

“O espetáculo de dança foi a parte que eu mais gostei, foi inesquecível pra mim dançar no palco com uma plateia, agradeço o professor Higor por isso. É algo que os alunos nunca vão esquecer, a correria pra aprender as coreografias, montar os figurinos, maquiagem e claro, o nervosismo. E no final tivemos a maior recompensa, que foi o sentimento de realização pelo trabalho incrível! No geral, o projeto trouxe de volta aquela parte artística que vive dentro de todo mundo, adorei participar” pontua Maria Paula Carvalho, aluna do curso médio integrado de técnico em informática.

O resultado do prêmio será divulgado no dia 08 de agosto e contou com mais de mil inscrições por todo Brasil onde apenas quatro projetos foram selecionados para concorrer ao prêmio finalista.

Texto: Carla Couto/ Ascom Sectet