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PCPA integra operações nacionais de combate a crimes contra mulheres e à exploração sexual de crianças e adolescentes

Os trabalhos contam com cerca de 200 agentes das Polícias Civil, Militar e demais integrantes da rede de proteção de mulheres, crianças e adolescentes

Por Talison Lima (PC)
01/08/2024 16h48

A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e Diretoria de Polícia do Interior (DPI), iniciou nesta quinta-feira (1º), as ações da 'Operação Shamar' de enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica e familiar, bem como iniciou no dia 29 de julho a operação “Caminhos Seguros Marajó”, focada no enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes.

As ações nacionais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) são coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), sendo deflagradas de forma integrada no Marajó. As diligências ocorrem durante todo o mês de agosto de forma ininterrupta.

Segundo o delegado-geral, Walter Resende, os trabalhos foram desenvolvidos no contexto do Agosto Lilás, campanha que busca chamar a atenção da sociedade para o tema e faz referência à Lei Maria da Penha, que em 2024 completa 18 anos.

“As ações são uma resposta ao enfrentamento de crimes praticados contra grupos vulneráveis. Nossas forças de segurança estarão mobilizadas em uma série de ações repressivas, preventivas e educativas, abrangendo embarcações, balsas, comunidades ribeirinhas, pontos de hospedagem, bares e suas adjacências. Os municípios de Chaves, Breves, Soure, Santa Cruz do Arari, Cachoeira do Arari, Muaná, Gurupá, Anajás e Afuá receberão equipes especializadas da DAV e DPI”, contou o gestor.

Proteção da Mulher - Enfrentar de forma incisiva a violência doméstica e familiar contra a mulher e o feminicídio é um dos objetivos.

“A violência doméstica é uma chaga antiga em nossa sociedade, que afeta profundamente a vida de muitas mulheres e suas famílias. O aumento dos casos notificados de violência e, em seu pior desfecho, o feminicídio, demanda de nós, profissionais da segurança pública, uma resposta enérgica e contínua”, concluiu o delegado-geral Walter Resende.

A Operação Shamar surge como uma resposta a essa necessidade, trazendo consigo não apenas intervenções diretas, mas também uma abordagem preventiva e educativa.

“Iniciando em agosto, mês em que comemoramos a criação da Lei Maria da Penha, a operação tem um simbolismo profundo. Ela reafirma nosso compromisso com a proteção das mulheres e com a busca incessante por justiça e segurança. Durante todo o mês, nossas forças policiais estarão mobilizadas, trabalhando de forma integrada e coordenada para garantir a efetividade das Medidas Protetivas de Urgência, promover ações educativas, e reprimir com rigor os atos de violência”, contou a delegada Ariane Melo Rodrigues, titular da DAV.

Integração - Os trabalhos contam com cerca de 200 agentes de segurança das Polícias Civil, Militar e demais integrantes da rede de proteção de mulheres, crianças e adolescentes, que estão empenhados em garantir justiça contra os agressores. Além disso, será intensificada a apuração das denúncias recebidas pelos canais de disque-denúncia e serão realizadas ações preventivas com o corpo policial e a comunidade local.

“Agrademos a parceria e contamos com a dedicação e o profissionalismo de todos os envolvidos para que possamos alcançar resultados significativos e duradouros. Juntos, vamos transformar o Marajó em um lugar mais seguro para nossas mulheres, crianças e adolescentes, reafirmando nosso compromisso com a defesa dos direitos humanos e a segurança pública”, encerrou o coronel Marcus Vinícius Castro Alves, que integra a Segup.