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Semu finaliza campanha de julho contra assédio sexual com adesão de bares e restaurantes

A campanha educativa de combate à violência contra mulheres, realizada em Salinópolis e Bragança, é baseada no Protocolo 'Não se Cale'

Por Milene Amaral (SEMU)
30/07/2024 16h26

Durante o mês de julho, equipes da Secretaria de Estado das Mulheres (Semu) estiveram nas praias e resorts dos municípios de Salinópolis e Bragança, no nordeste paraense, realizando a campanha educativa e de prevenção baseada no Protocolo "Não se Cale". O objetivo foi garantir o acolhimento e encaminhamento de mulheres vítimas de assédio ou importunação sexual nos estabelecimentos durante o veraneio.

A coordenadora de Enfrentamento à Violência e Promoção dos Direitos da Mulher da Semu, Márcia Jorge, avaliou a ação como positiva, já que obteve a adesão e o apoio dos estabelecimentos. “Nós tivemos uma excelente receptividade dos donos de bares, de lanchonetes e similares, tanto em Salinópolis quanto em Ajuruteua (praia em Bragança). Explicamos o objetivo da campanha, para que os estabelecimentos possam criar suas estratégias para socorrer as mulheres vítimas de todos os tipos de violência, principalmente da importunação sexual", informou Márcia Jorge.Equipes da Semu orientaram a população sobre como proceder em casos de violência contra a mulher

A coordenadora ressaltou que a campanha de prevenção no verão amazônico foi só o primeiro passo dentro das diretrizes propostas pelo Protocolo. "A nossa próxima iniciativa é reforçar o compromisso de continuidade do Protocolo com a capacitação dos colaboradores das empresas e dos próprios proprietários e, assim, nós possamos desenvolver um plano de ação e acompanhamento de forma sistemática”, adiantou.

Papel ativo - Márcia Jorge acrescentou que "o Protocolo reserva aos responsáveis e funcionários dos espaços de entretenimento noturno um papel que consiste em identificar situações perigosas ou desconfortáveis, e proteger e resguardar a integridade física e emocional das vítimas, de modo que esses espaços tenham um papel ativo no combate à violência de gênero".

Durante as ações, a Secretaria também ofereceu o serviço de atendimento psicossocial com o "Ônibus Lilás", por demanda espontânea de mulheres em situação de vulnerabilidade ou violência. A iniciativa teve o apoio do Ministério Público, Tribunal de Justiça do Pará, Pró-Mulher, Polícia Militar, Polícia Civil, Prefeitura Municipal de Bragança, Corpo de Bombeiros Militar e Defensoria Pública do Estado.