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SEGURANÇA PÚBLICA

Cadastro no 'Alerta Celular' ajuda na recuperação de aparelhos em caso de roubos e furtos

Serviço desenvolvido pela Prodepa como suporte à Polícia Civil serve também como base de consulta para inibir comercialização de celulares que estão em situação de alerta

Por Giovanna Abreu (SECOM)
30/07/2024 08h00

Com o objetivo de ajudar na recuperação de celulares furtados ou roubados, a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), como suporte à Polícia Civil do Pará (PCPA), desenvolveu o serviço “Alerta Celular”, que permite que o cidadão realize o cadastro dos seus aparelhos inserindo o Identificador Internacional de Dispositivo Móvel (IMEI) e outras informações, para que possam ser recuperados mais facilmente em casos de furtos e roubos.

“A solução denominada de ‘Alerta Celular’ é uma importante ferramenta para inibir e combater o crime organizado, especificamente de roubos de aparelhos celulares, permitindo que os agentes de segurança pública realizem a consulta e verificação em operações e abordagens policiais, através da verificação do número IMEI dos celulares, consequentemente encontrando eventuais aparelhos ‘Em Alerta’ e posteriormente, proporcionar a devolução dos mesmos aos seus verdadeiros donos”, explica Flávio Alves, analista de sistemas da Prodepa. 

O ‘Alerta Celular’ não realiza o rastreio dos aparelhos, a função do sistema é identificar o (a) dono (a) do celular após ser recuperado em alguma operação da Polícia Civil e também serve como base de consulta para identificar aparelhos roubados, inibindo qualquer tipo de comercialização de celulares que estão em situação de alerta. A PCPA orienta que, além do cadastro no site, também deve ser registrado, em caso de incidentes, o Boletim de Ocorrência (B.O.) para que os agentes de segurança iniciem a investigação visando localizar os bens subtraídos das vítimas, identificar os autores dos delitos e pessoas que cometem o crime de receptação.

Após ter o celular roubado em Belém, Helena Silva acionou o alerta do serviço para auxiliar a Polícia Civil nas buscas. “Primeiro fiz um B.O., fiquei aguardando alguns meses, depois que eles localizaram, me ligaram informando. Já tinham também enviado mensagem para a pessoa que havia comprado o celular para ela ter a oportunidade para devolver de forma voluntária. Esse novo serviço da polícia é de grande importância para o cidadão, acredito que muitos telefones sejam recuperados”, diz. 

4 PASSOS PARA CADASTRAR NO 'ALERTA CELULAR':

1.  O cidadão entra no sistema em https://www.alertacelular.pa.gov.br e realiza o cadastro. Este cadastro contém informações pessoais como nome, e-mail, CPF, RG, telefone alternativo, etc.;
2. O cidadão receberá um e-mail para confirmar este cadastro. Não será possível entrar no sistema sem esta confirmação;
3. Logo no primeiro acesso, o cidadão poderá fazer o registro de um novo dispositivo informando inicialmente o modelo, marca e o número de série (opcional);
4. Após registrar os dados genéricos do dispositivo, o cidadão poderá registrar o(s) IMEI(s) do aparelho.

O cidadão poderá registrar vários dispositivos e cada dispositivo poderá ter um ou mais IMEI´s (em caso de Dual chip). O ‘Alerta Celular’ é integrado com o sistema das Delegacias de Polícia Civil (SISP 2.0 - Sistema Integrado de Segurança Pública), na consulta de aparelhos em alerta e histórico de aparelhos por CPF, sendo assim, possui informações em forma de linha do tempo desde o primeiro dono do aparelho, assim como todo o histórico de alertas e novos donos. 

"É mais uma ferramenta do sistema de segurança que tem otimizado as recuperações dos aparelhos. É importante que a pessoa faça o cadastro, ele é bem rápido, autoexplicativo e vai subsidiar todas as recuperações. Uma vez que cadastrado esse aparelho, vinculado ao IMEI, nós temos como saber, porque às vezes procede-se a recuperação do aparelho, mas não conseguimos identificar de quem é o aparelho, então, quando a pessoa faz esse cadastro no ‘Alerta Celular’, automaticamente está dando a possibilidade do sistema de segurança recuperar", pontua o delegado Daniel Castro, diretor da Polícia Metropolitana.