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Pediatras da Santa Casa se destacam no trabalho em benefício à população paraense

Data 27 de julho comemora o Dia do Pediatra, e, foi escolhida por ter sido o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, no ano de 1910

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
26/07/2024 10h47

Médica pediatra, Vilma Hutim: "a criança é o adolescente do futuro e o adolescente é o adulto do futuro"Com 190 médicas e médicos pediatras, a Santa Casa do Pará, uma das maiores maternidades públicas do País, é uma instituição que se destaca em várias áreas da saúde, entre as quais a de pediatria. O hospital conta com esses profissionais em áreas como obstetrícia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e ambulatório pediátrico do hospital.

Mary Lucy de Melo, médica da Santa Casa, que coordena a UTI pediátrica, diz que, "o pediatra é o nosso primeiro médico. Ele cuida da gente desde o momento que nascemos, na sala de parto. A importância desse profissional começa antes do nascimento, no pré-natal. No momento do nascimento é uma das primeiras pessoas a tocar no bebê quando nasce e cuidá-lo, após o nascimento, e segue em uma continuidade que pode acontecer até aos 18 anos, quando o pediatra se torna um hebiatra (médico da adolescência)".

Doutora, Mary Lucy de Melo, coordena a UTI pediátrica da Fundação Santa Casa: "Pediatra é essencial, o primeiro médico"“Para a sociedade, o cuidar dessa criança é fundamental para formar um adulto saudável, esse profissional é de extrema importância e como a Santa Casa possui a sua linha de cuidado materno-infantil, na sua essência, na sua prioridade, a importância do pediatra se reflete dentro dessa linha de cuidado”, destaca a médica Mary Lucy de Melo.

Naiana Silva, dona de casa, natural de Abaetetuba, no Baixo Tocantins, acompanha o atendimento da filha Naiara da Silva, de 10 anos, no ambulatório de pediatria. Naiana diz que o médico pediatra é fundamental na vida da menina, desde seu primeiro ano de idade.

“Foi devido ao atendimento e recomendação dos pediatras que eu passei a cuidar melhor dela, principalmente por saber que ela apresentava vários problemas. Hoje ela está sendo acompanhada pelos pediatras na Santa Casa e está evoluindo bem nas situações em que minha filha está em fase de crescimento. Sem a presença dos pediatras não sei como seria a vida da Naiara”, afirma Naiana Silva.

Celina Borges Maciel, médica pediatra da Fundação Santa Casa, com atuação na instituição há quatro décadas. Uma das referências na área, enfatiza a presença do pediatra na vida de uma criança. “A vida da criança se reflete na sua vida adulta. Então a criança, o seu aprendizado, a sua saúde durante toda a infância, principalmente até aos primeiros seis anos, marca toda a sua vida até a velhice. Tudo que se desenvolve na criança dos seis meses até os seis anos reflete em sua vida toda”.

“Um pediatra orientando e acompanhando essa criança e seu responsável faz toda a diferença na vida desse ser humano. O pediatra é um dos profissionais fundamentais para a formação do ser humano. É um profissional que contribui muito para a formação dessa sociedade. Afinal, precisamos ter crianças saudáveis para termos adultos saudáveis e velhice consciente e alegre”, diz a pediatra Celina Maciel.

Pediatria em destaque – O papel do pediatra é fundamental para a saúde da criança, além de prestar auxílio e esclarecimentos aos pais e familiares sobre alimentação, cuidados básicos de saúde e orientações sobre vacinação. 

Visitas especiais a bebê na UTI Pediátrica da Fundação da Santa Casa do Pará Segundo a Demografia Médica do Brasil (DMB), no ano de 2020 existiam 44 mil pediatras registrados no país. No estado do Pará, registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM), são 742 pediatras. Uma das especialidades mais solicitadas pela população, pois eles cuidam do bem fundamental das famílias: os filhos.

No primeiro semestre deste ano, os médicos que atuam no ambulatório de pediatria da Fundação Santa Casa realizaram mais de 6.500 atendimentos de crianças que são reguladas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda relacionado a importância desses profissionais, a instituição oferece residência médica em pediatria desde o ano de 1977. Foi o primeiro programa de residência médica da Santa Casa. Desde a sua implantação, mais de 200 médicos já saíram especialistas da instituição. Atualmente, 29 médicos fazem residência em pediatria.

A médica pediatra Vilma Hutim, que atua também na presidência da Sociedade Paraense de Pediatria, recorda a vivência com a especialidade. “Eu estava no quarto ano de Psicologia, quando fui fazer medicina com a missão de me tornar uma pediatra. Eu sou a primeira filha mulher da minha casa e minha mãe me deu várias responsabilidades e isso para mim era uma forma de aprendizado ao cuidar de meus irmãos menores. E eu sempre, às vezes me via como conselheira. E dentro da pediatria, a gente tem que conversar com o pai, com a mãe, com a avó, com a cuidadora das crianças, com quem cuida. Toda essa abordagem me fez fazer pediatria”.

“Eu sei que é uma coisa árida, que você lida com todo esse contexto da família e é bem evidente, porque muitas das vezes a criança não tem uma autonomia de fala ou de linguagem. Você precisa ter sensibilidade para ter essa escuta e essa visão. Então, isso me levou a fazer pediatria. Isso, para mim, é meu dia a dia. Por isso, que eu ainda continuo na capacitação do Método Canguru, que é mais do Recém Nascido e na área perinatal, com reanimação, também que é muita coisa de emergência. Eu atuo no todo, porque a criança é o adolescente do futuro e o adolescente é o adulto do futuro, então eu vejo que o humano precisa de nós”, destaca a doutora Vilma Hutim.