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SEGURANÇA PÚBLICA

Policiamento integrado reforça combate ao uso de linhas cortantes em pipas

Ações para coibir uso e venda de linhas com cerol, que podem provocar ferimentos fatais, são realizadas nos balneários durante a Operação Verão 2024

Por André Macedo (SEGUP)
14/07/2024 12h35

O uso e a venda de linhas cortantes em pipas são proibidos no Pará por lei estadualAs forças de segurança do Pará redobram a fiscalização, no âmbito da Operação Verão 2024, para coibir o uso de linhas cortantes por pessoas que empinam pipas, principalmente em praias e demais balneários. No sábado (13), os agentes concentraram os esforços na prevenção à utilização e venda das linhas, a fim de cumprir as determinações da Lei Estadual n° 9.597, que proíbe uso, fabricação e comercialização de linhas cortantes, com cerol e a chilena.

Na Praia do Chapéu Virado, na Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, equipes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), das polícias Militar e Civil, e Guarda Municipal de Belém intensificaram a fiscalização na faixa de areia, abordando pessoas que portavam linhas cortantes.

A linha chilena, revestida de vidro moído e cola, pode causar graves acidentes, inclusive a morte de pessoas atingidas em pontos vitais, principalmente motociclistas e pedestres.

Sob a coordenação da Segup, o tenente-coronel Celton de Jesus enfatizou a importância da intensificação da fiscalização em Mosqueiro para evitar esse perigo iminente. “É importante essa fiscalização do Estado para garantir a tranquilidade no veraneio. Também em respeito a nossa lei estadual, que proíbe a utilização de linha com mistura de vidro e cerol. Já existem ações acerca disso. Nós vamos com equipes, tanto da Polícia Militar quanto da Guarda Municipal e da Secretaria de Segurança, fazendo tanto o cumprimento da lei, no caso a retirada, para pessoas que estão usando e pessoas que estão vendendo”, disse o tenente-coronel Celton de Jesus.

Prevenção - Ainda segundo o tenente-coronel, “também vamos fazendo o trabalho de conscientização com famílias, com as próprias pessoas que estão perdendo, de certa forma, a sua linha. Há esse trabalho para que se conscientizem que podem machucar outra pessoa com a utilização desse material. Existe essa primeira ação, que é de prevenção. Nós passamos depois para ação de repressão, que é a retirada, e por fim vamos mantendo algumas equipes nas praias e nas vias fazendo essa fiscalização”.

Segundo a Lei Estadual nº 9.597, sancionada em 2022, é proibido o uso, a posse, a fabricação e a comercialização de linhas cortantes compostas de vidro moído, conhecido por cerol, linha chilena e similares, independentemente da aplicação ou não do produto nos fios ou linhas utilizadas para empinar pipas e similares.

Para a técnica em Saúde Bucal Vanessa Brasil, a fiscalização garante mais segurança e tranquilidade às famílias, principalmente a quem tem crianças. "Eu acho muito importante prevenir em relação à segurança das crianças. Agora está melhor, pois a segurança está realmente em cima disso, o que traz mais tranquilidade para as famílias. O trabalho da segurança definitivamente traz mais tranquilidade, porque ficamos despreocupados", afirmou.

A população pode denunciar a venda e o uso de linha cortante pelo Disque-Denúncia (181), contribuindo para a segurança de todos.

Mais de 5,6 mil agentes de segurança participam da Operação Verão 2024, com reforço no policiamento local e ações integradas entre as forças, para coibir e inibir a criminalidade no período de férias escolares. As ações preventivas e ostensivas serão realizadas até 31 de julho.