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MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

Semas e Fasepa desenvolvem projeto para a implantação de viveiros de mudas em unidades de atendimento socioeducativo

Também estão previstas parcerias com associações de agricultura familiar, promovendo a inclusão social e profissional dos jovens

Por Igor Nascimento (SEMAS)
11/07/2024 13h28

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) firmaram uma parceria para desenvolver o projeto "Semeando para a Vida", que visa beneficiar adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas com ações que incluem educação ambiental entre as atividades.

O projeto prevê a implantação de viveiros de mudas dentro de unidades de atendimento socioeducativo e firmar parcerias com associações de agricultura familiar, promovendo a inclusão social e profissional dos jovens.

Com a ação, o objetivo é contribuir para a meta do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), que busca recuperar 5,6 milhões de hectares até 2030, reforçando um futuro sustentável e justo, criando oportunidades de emprego e renda verde para a juventude e sensibilizando a comunidade sobre a importância da sustentabilidade. “A iniciativa vai beneficiar adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas por meio de ações ambientais e educativas transformadoras”, afirma o titular da Semas, Mauro O’de Almeida.

As ações planejadas incluem reflorestamento com espécies nativas, manejo de mudas e técnicas de jardinagem, oficinas e palestras sobre educação ambiental, cidadania e direitos humanos, além de acompanhamento psicossocial e profissionalizante. “Esta parceria representa um passo significativo na integração de políticas públicas ambientais e sociais, reforçando o compromisso do Estado do Pará com a recuperação ambiental e a inclusão socioeducativa”, garante o secretário.

O projeto pretende implantar um processo educativo para a integração dos socioeducandos a políticas públicas ambientais que garantam seus direitos à sustentabilidade ambiental e à profissionalização. “O projeto vai além do plantio de árvores e se configura como uma oportunidade para jovens em situação de vulnerabilidade social trilharem um novo caminho. Por meio da educação ambiental, os participantes recebem conhecimentos valiosos sobre a importância da preservação ambiental, desenvolvem habilidades essenciais para o mercado de trabalho e constroem um futuro mais promissor”, explica Mauro O’de Almeida.

A colaboração entre Semas e Fasepa foi iniciada em março passado, com uma série de reuniões para elaboração do projeto. No mês passado, a equipe técnica da Fasepa visitou setores operacionais da Semas para conhecer as ações oferecidas nas áreas de Sustentabilidade e Educação Ambiental, para mapear atividades que possam ser direcionadas aos jovens atendidos e suas famílias.

As equipes das instituições já realizaram uma série de visitas conjuntas para recolher subsídios e experiências para a implementação do projeto. A convite da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), as equipes foram ao projeto de reflorestamento do Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora), no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia, na Grande Belém.

Também foi realizada uma visita ao Sistema Agroflorestal (SAF) e ao Sistema Miyawaki de recuperação de ecossistemas na Escola Juscelino Kubitschek, em Marituba. Em seguida, os técnicos visitaram a Unidade de Atendimento Socioeducativo (Uase) de Benevides, da Fasepa, e o Complexo Esportivo e Cultural Apoena, no município de Ananindeua.

As visitas buscam identificar potenciais ações sustentáveis para serem integradas ao projeto. “A partir de modelos de inclusão socioprodutiva, o projeto visa não apenas a profissionalização, mas também a promoção do protagonismo juvenil”, reforça o titular da Semas.

“O projeto é um exemplo inspirador de como a união de esforços pode gerar resultados positivos e duradouros em nossa sociedade. Ao integrar ações de restauração ambiental com educação e inclusão social, o projeto prioriza a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social e demonstra que é possível construir um futuro mais verde, justo e promissor para todos”, complementa o secretário.