Semas destaca avanços na política ambiental do Pará a partir de investimentos em transformação digital
Na manhã desta quinta-feira (20), o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Mauro O’de Almeida, participou do XI Fórum TCE-PA e Jurisdicionados, realizado em Belém. O evento teve como iniciativa reunir especialistas nacionais e internacionais que destacaram de forma positiva a legislação estadual de proteção e educação ambiental. Na ocasião, foram apresentados os avanços que o Pará vem alcançando com sua agenda ambiental, por meio das ações das ações da gestão da Semas, que tem investido fortemente na transformação digital, garantindo mais agilidade às suas ações.
Durante sua apresentação, o titular da Semas, que apresentou o painel “A Transformação Digital das Entidades Ambientais Estaduais: Comando e Controle e Transição Econômico-Ecológica”, destacou inovações como o Cadastro Ambiental Rural Automatizado (CAR 2.0), o Módulo de Inteligência Territorial (MIT), além de sucessivas reduções nos índices de desmatamento no território paraense, evidenciando a eficácia das ações da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, por meio das operações Curupira e Amazônia Viva.
“No ano passado, nós instalamos aqui no nosso estado a Operação Curupira, que combinada com a operação Amazônia Viva, constituem a nossa Força Estadual de Combate ao Desmatamento. Com a operação Curupira, instalamos três bases fixas de atuação nos municípios de Uruará, Novo Progresso e São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará, e temos forte atuação nos 15 municípios que apresentavam os maiores índices de desmatamento no Estado e que estão estabelecidos como prioritários no Decreto de Emergência Ambiental, sancionado pelo governador Helder Barbalho. Em 1 ano, os 15 municípios que mais desmataram no estado do Pará diminuíram a participação no desmatamento em 80%”, disse o secretário.
Ainda em sua fala, Mauro O’de Almeida destacou os avanços que o estado vem tendo por meio do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará, principalmente a respeito da implementação do Parque de Bioeconomia, uma das principais entregas do governo do estado para a COP30, em 2025.
“A bioeconomia do Pará é uma potência represada. Atualmente, temos cerca de 200 startups aguardando para serem apoiadas pelo Parque de Bioeconomia do Pará. Isso mostra o tamanho da potência que o nosso estado tem em relação a bionegócios e impulsionar isso é o grande objetivo do governo do estado”, afirmou.
Foram apresentados os três eixos centrais da política ambiental do Pará, que correspondem ao combate ao desmatamento, bioeconomia e restauração da floresta, que englobam, além do Plano de Bioeconomia, o Plano de Recuperação de Vegetação Nativa do Estado do Pará (PRVN-PA); mercado de carbono por meio do Sistema Jurisdiccional de REDD+; Programa Regulariza Pará; Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); todos integrando o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).
Texto: Lucas Quirino - Ascom Semas