Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Sespa atualiza em oficina estratégias de vigilância e controle vetorial das Arboviroses

Em Belém, evento segue até sexta-feira (7) abordando o manejo clínico, as novas tecnologias de controle vetorial, entre outros assuntos

Por Mozart Lira (SESPA)
04/06/2024 12h31

De 3 a 7 deste mês, técnicos da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) discutem respostas para a dengue e outras arboviroses no Pará por meio da Oficina de Atualização de Vigilância e Controle Vetorial das Arboviroses. 

Realizada no auditório da Sespa, em Belém, a pauta da atividade reúne informações sobre vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços, novas tecnologias de controle vetorial, levantamento de índice rápido (LIRAa), planejamento de inserção de dados e ciclos de tratamento. 

Entre os facilitadores da oficina estão técnicos das coordenações de Ultra Baixo Volume (UBV) e de Arboviroses da Sespa, que estão orientando participantes, na maioria formados por gestores e profissionais de saúde municipais de várias regiões do Pará. 

As arboviroses são um grupo de doenças virais que são transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Dentre mais conhecidas, destacam-se a dengue, Zika, chikungunya e febre amarela.

Durante a abertura da oficina, a coordenadora estadual de Arboviroses da Sespa, Aline Carneiro, lembrou que usar as novas tecnologias de controle do Aedes aegypti já faz parte das rotinas e procedimentos que a Sespa utiliza para orientar municípios sobre as intervenções de controle, de forma a garantir a efetividade no impacto na transmissão das arboviroses. 

Estas ferramentas incluem desde as intervenções clássicas já adotadas na rotina dos programas de controle, bem como as novas tecnologias que poderão ser incorporadas, como o uso de novos inseticidas. “O mais importante é não deixar o mosquito nascer e é a ação mais eficaz, que é o controle do criadouro. Como o controle mecânico, com ações para eliminar espaços e recipientes que acumulem água”, informou a coordenadora. 

Notas técnicas da Sespa reforçam que, pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, e, em especial, lavar bem a caixa d'água e depois vedar. 

As recomendações de ordem doméstica incluem também não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde do município devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância. 

Dados atuais 

Estatísticas do mais recente boletim da Coordenação de Arboviroses da Sespa mostram que o Pará contabiliza este ano, entre 01 de janeiro e 15 de maio, um total de 9.109 casos confirmados de dengue, 98 ocorrências de febre chikungunya, 2.487 de zika e 01 caso de febre amarela.