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Tradição cultural e religiosa leva fiéis às ruas de Capanema para celebrar Corpus Christi

Governador Helder Barbalho se une à comunidade católica na programação que mobiliza há 48 anos a cidade do nordeste estadual

Por Denise Soares (SECOM)
30/05/2024 11h10

 

Celebração marcada pelo colorido dos tapetes artísticos, o Corpus Christi de Capanema, nordeste do Pará, reuniu moradores e visitantes pelas ruas do município, nesta quinta-feira, 30. O governador Helder Barbalho prestigiou a tradição de fé, reconhecida como patrimônio imaterial paraense.

“Todos os anos faço questão de estar aqui. Este é um momento muito especial, que  já se transformou numa grande tradição do povo do Pará, seja em outras cidades, mas particularmente Capanema é uma referência deste momento e eu faço questão de aqui estar como católico, mas acima de tudo como governador para valorizar a cultura regional, a cultura local e prestigiar o povo de Capanema neste momento tão importante”, destacou o governador Helder Barbalho.

O tema da festividade de 2024 “Eucaristia, fonte de amor fraterno” e lema “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” transformaram as ruas da cidade em arte. As estampas nos tapetes de serragem deram honra ao sacramento do Corpo e Sangue de Cristo.

O prefeito de Capanema, Chico Neto, participou da procissão e reforçou a importância do trabalho confeccionado manualmente pelos moradores da cidade. “Essa festa é uma das maiores festas religiosas do estado do Pará. É um momento de fé cristã e eu fico muito feliz com a valorização que recebemos”, disse.

Os símbolos religiosos que representam fé, arte e devoção, mobilizam a cidade. Cerca de 200 pessoas fazem parte da organização. Famílias e membros de comunidades se reúnem na madrugada do feriado para preparar os tapetes, que precisam estar prontos para a procissão logo cedo, para caminhada com o Santíssimo Sacramento. São quase cinco décadas de uma tradição mantida entre gerações com os mesmos sentimentos de gratidão e alegria.

Para a manicure Irani de Araújo, a festividade traz boas lembranças. “Quando a gente era criança, meu pai sempre trazia a gente para vir ajudar a decorar. Fica tão bonito, né? Hoje não consigo mais participar da montagem, mas venho todos os anos. Nasci e me criei aqui e adoro. Acho a coisa mais linda. Meu pai faleceu há quatro meses e é um resgate na nossa memória”, disse emocionada.