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EVENTO VEIO PARA FICAR

Balanço do “Açaí Pará” mostra expressivo aumento de público este ano

Durante três dias de festival, quase 8 mil pessoas passaram pelo Hangar e pelo Porto do Açaí, locais de realização da programação

Por Rose Barbosa (SEDAP)
20/05/2024 14h54

Mais de mil litros de açaí distribuídos, um público aproximadamente de 8 mil pessoas (entre visitantes no Hangar e no Porto do Açaí), além de 400 capacitações simultâneas para batedores artesanais do produto. Os números fazem parte do balanço do Festival Internacional Açaí Pará, conforme dados sistematizados pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). O evento, realizado no período de 14 a 17 deste mês, ratificou o açaí como produto genuinamente amazônico e a paixão do paraense pelo fruto.

De acordo com as informações dos organizadores da programação, ano passado, quando foi realizada a primeira edição, o “Açaí Pará” contou com uma média de 3 mil visitantes no Hangar. Esse mesmo número foi alcançado este ano somente no primeiro dia da programação. No total, 6.400 pessoas visitaram o Hangar e 1.200 participaram do famoso “avoado”, quando foram distribuídos açaí e mapará frito no Porto do Açaí, localizado no bairro do Jurunas.   

Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz, o festival já se tornou um marco no estado. Ele garantiu que a programação veio para ficar. “Fiquei muito feliz com a realização desse festival, nossa segunda edição, mas o primeiro internacional. Valeu a pena e vamos repetir ano a ano, já entrou para o calendário oficial de eventos do Estado”, frisou Queiroz. 

Para o secretário, o volume de visitantes deixou os envolvidos no evento bastante satisfeitos. Ele ressaltou que a Sedap e os parceiros que ajudaram a realizar a programação já esperavam uma intensa participação de público, por se tratar de um evento voltado para uma cultura que é querida pela população do Pará. “O volume de visitantes, os estandes bem colocados, a estrutura de produção, os que trabalham com derivados do fruto de forma espetacular, os batedores, os representantes da indústria, o público - todos demonstraram profissionalismo e a paixão pelo açaí, esse fruto que é nosso, então nossa avaliação é que foi muito positivo, todos estão de parabéns”, salientou o titular da Sedap.

Capacitações - As orientações foram repassadas pelas Vigilâncias Sanitárias do Estado e do Município de Belém. Os participantes do curso receberam kits da Sedap contendo avental, bonés, máscara e touca. Também houve a realização de “aula show” para todos os presentes interessados em aprender mais sobre boas práticas na manipulação do açaí. 

Um deles foi o batedor Odinor do Rosário, que há 15 anos trabalha com açaí. Ele acredita queOdinor Rosário- Batedor de açaí  o curso teve uma grande importância para melhorar o seu trabalho. Disse que sabe da necessidade de se investir na qualificação de boas práticas de manipulação do produto para melhorar não apenas a sua produção, como o resultado final ao cliente. 

“Eu gostei de participar do curso. A gente já vem trabalhando há muito tempo com açaí. Sabemos que temos que trabalhar o máximo possível para fazer o bom e o melhor para atender os nossos clientes. Quando comecei a trabalhar com o produto, eu batia um pacote de açaí, que eram duas latas; passavam dois dias para vender. Hoje a minha produção aumentou. Eu bato cerca de 14 latas, a minha clientela também aumentou muito, graças a Deus”, comemora o batedor. 

O festival foi uma realização da Sedap, por meio da Diretoria de Feiras e Mercados/Coordenação de Boas Práticas de Açaí. Contou com o apoio do Instituto Ver-o-Peso, do Instituto Açaí é Nosso (IAN), instituições públicas como a Cosanpa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), Fábrica Esperança, Secretaria de Estado de Justiça (Seju), Secretaria de Estado das Mulheres (Semu), Banco do Estado do Pará (Banpará), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Embrapa Amazônia Oriental.