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CIOP amplia e agiliza atendimento do 190 na região metropolitana

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/12/2015 15h12

O Centro Integrado de Operações (CIOP) tem reforçado o atendimento em seu Call Center (190) desde a semana do Natal. Ao todo, cerca de 30 pessoas trabalham alternadamente em quatro turnos para garantir 24 horas de atendimento para população. O reforço garantiu a melhoria do atendimento durante o turno da noite e madrugada atingindo uma média de 8 pontos de qualidade, ou seja, oito a cada 10 chamadas são atendidas em menos de 10 segundos.

Apenas durante o período de 24 a 28 (até às 6h da manhã) de dezembro foram registradas 4.223 ocorrências. Nos demais horários, o tempo de atendimento foi ainda melhor com uma média de nove chamadas respondidas em menos de 10 segundos de espera. O centro também contou com o reforço de 20 alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap) durante os dias 26 e 27. Algo que deve se repetir nos dias 1 e 2 de janeiro de 2016.

“Nós investimos no reforço para melhorar o atendimento principalmente no quarto turno durante este período, pois é a noite que o número de ligações aumenta. Nós conseguimos atender a demanda e este reforço deve permanecer para os próximos 120 dias, quando implantaremos o atendimento terceirizado, que aumentará ainda mais a qualidade do nosso serviço”, explica o tenente coronel Marcos Miranda, diretor do CIOP.

De acordo com o CIOP, o maior número de ocorrências registradas foi de poluição sonora/perturbação de sossego (43%), em seguida foram registradas ameaças (8,34%), situação/atitude suspeita (8,29%), roubo (5,73%), brigas (5,07%), entre outros.

Voluntários - O atendimento é feito por militares e voluntários civis. Mais de 80% dos atendimentos são feitos por militares durante a parte da noite. No entanto, os voluntários são maioria durante a manhã e tarde. São jovens de 18 a 22 anos que dedicam seu tempo para o trabalho de atendimento ao público.

Mayana Santos, 22, trabalha no CIOP e, apesar da pouca idade, já passou por diversas situações no atendimento das chamadas de emergência. “A gente aprende a ser paciente e passa a compreender que está acontecendo do outro lado da linha. Às vezes a pessoa liga quando o crime está ocorrendo e você tem a responsabilidade de ser aquela ponta do atendimento que vai ajudá-la. Esse trabalho nos ajuda muito a entender a responsabilidade de ajudar o outro. Passamos por algumas situações difíceis, mas sempre nos esforçamos para ajudar da melhor forma possível”, diz a voluntária, que estará de plantão durante o ano novo.

Apesar da alta taxa de atendimento, o CIOP ainda recebe 35% de trotes, o que atrasa outras chamadas e, por consequência, prejudica a população que precisa do serviço 190.