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SEGURANÇA PÚBLICA

Seap realiza Aula Magna do 2º Curso de Operações de Busca e Recaptura

O curso é coordenado pela Escola de Administração Penitenciária (EAP) e terá duração de 30 dias

Por Caroline Rocha (SEAP)
13/05/2024 20h41

Foi realizada na manhã de hoje, no Instituto de Segurança Pública do Estado do Pará (IESP), no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB), a Aula Magna do 2º Curso de Operações de Busca e Recaptura (Cobra) para a formação de efetivo para o Grupamento de Busca e Recaptura (GBR) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). São 55 policiais penais inscritos para conquistarem uma das 36 vagas disponibilizadas pela Secretaria. O curso é coordenado pela Escola de Administração Penitenciária (EAP) e terá duração de 30 dias.

 O GBR compõe o Núcleo de Busca e Recaptura da Seap, juntamente com a Central de Monitoramento Eletrônico (CIME). Seus agentes são especializados na atividade-fim de atuar na busca e recaptura, fiscalização e notificação de foragidos, evadidos e transgressores do sistema penitenciário. O primeiro “Cobra” foi realizado em 2023 e formou 39 policiais penais para composição do efetivo do grupamento. Desta vez são mais 36 vagas disponibilizadas, com 55 policiais penais inscritos, sendo quatro alunos do estado de Goiás e um aluno da Guarda Municipal de Belém (GMB).  

 A Aula Magna foi ministrada pelo Secretário Adjunto de Gestão Operacional (SAGO) da Seap, Ringo Alex Rayol Frias. Além de Ringo Alex, participaram da solenidade o Diretor do IESP, Walter Carvalho, o Diretor em exercício da Escola de Administração Penitenciária (EAP) Coronel PM Ronaldo Braga Charlet, o delegado Waldir Freire, Diretor da Academia de Polícia Civil do Pará (Acadepol), o Diretor de Administração Penitenciária (DAP) da Seap, Coronel PM, Odenir Margalho, a Diretora da Central de Monitoramento Eletrônico (CIME), Tenente-coronel Rita Silva, o Diretor da Assessoria de Segurança Institucional (ASI), delegado Márcio Tork e o Comandante do GBR, Richard Leão.

 A realização deste novo curso de formação, na avaliação do Secretário adjunto Ringo Alex, representa uma das experiências mais exitosas que o sistema penitenciário paraense vem passando. Desde sua criação, em 2019, prossegue, a Seap, além de manter o controle de suas 54 unidades prisionais físicas, também consegue concomitantemente controlar toda a população carcerária do estado.

 Para o secretário adjunto, a Seap sai mais uma vez na frente, pois hoje se encontra em uma posição de destaque na segurança pública brasileira, uma vez que controla e coordena toda uma expertise do controle prisional da população carcerária sobre monitoração eletrônica.

 “A CIME é a nossa unidade prisional virtual e o curso do Cobra vai efetivar, de forma coesa, a manutenção desses protocolos, mantendo o controle efetivo da população carcerária que está com as medidas cautelares adversas da prisão, que são os monitoramentos eletrônicos, mostrando assim uma eficácia nesse trabalho, fazendo nos devidos cumprimentos no mandado de prisão, sobre a égide de toda a questão jurídica que aborda e abarca todas essas determinações”, afirma Ringo Alex.

 Investimento - Ringo destaca ainda que a realização da formação e especialização de seus policiais penais representa um investimento do Governo do Estado que reflete diretamente na segurança pública estadual. “Isso traz como resultado imediato a paz social, trazendo como consequência também um controle efetivo. O Governo do Estado vem investindo sobremaneira na qualificação desses servidores, desses policiais penais e a gente sabe que esses investimentos vão trazer retornos imediatos, trazendo como consequência a paz social e a redução significativa dos índices de criminalidade em todo o nosso estado do Pará”, assegurou.

Estrangeiros” - Elisioneide Rodrigues, coordenadora de educação em serviços penais da EAP, chamou a atenção para a participação de cinco “estrangeiros”, como ela denominou os quatro policiais penais vindos do estado de Goiás e um integrante da Guarda Municipal de Belém que se inscreveram no 2º Cobra. “Os cinco estrangeiros que nós temos nesse segundo curso vão disputar uma das vagas para compor o grupamento que são 36 vagas”, disse.

 “Nós começamos a semana administrativa no dia 6 de maio, dia 9 começaram as aulas teóricas. Hoje a gente está tendo a aula magna. E também nós adotamos pedagogicamente a quebra do ritmo do curso com a aula magna. Então, a teoria é mais tranquilo e a partir da aula magna e da marcha. Toda a coordenação é da EAP, e a coordenação operacional é do comandante do grupamento, que é o policial penal Leão”, completou Elisioneide.

 Completando um ano de formação, o Grupamento de Busca e Recaptura ainda está em processo de formação de seu efetivo, como informa o comandante do GBR, Richard Leão. “Nós somos o grupamento que estamos, com um efetivo inicial perante as nossas demandas”, diz. Para o comandante é de extrema importância que se possa formar novos operacionais de busca e recaptura, especializados, “que têm condições de encarnerar com a gente nas nossas missões, de desenvolver, desempenhar as funções do grupamento de forma efetiva e eficaz e com profissionalismo. Precisamos disso”, ressalta. 

 Novo curso – A possibilidade de um novo Cobra não está descartada, uma vez que a formação para integrar o GBR é bastante exigente e não é possível afirmar que as 36 vagas ofertadas serão preenchidas. 

 “Vai depender muito de quantos formarem, que nós estamos em um turno com 55, nós temos 36 vagas disponíveis para o grupamento. O processo de forja no curso operacional requer uma capacidade física, psicológica, apurada. Então vamos ver como se comportam nesse segundo Cobra, caso haja vagas, com certeza ano que vem terá novo curso”, concluiu o comandante Leão.

Texto Márcio Sousa / NCS Seap Pará