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Escola oferta curso gratuito de informática para estudantes e comunidade em Mocajuba

Unidade escolar estadual de Ensino Médio Benedita Marilda da Silva Braga desenvolve o projeto 'Promovendo saberes: tecnologia acessível na escola'

Por Cristiani Sousa (SEDUC)
03/05/2024 10h45

Para tornar a informática mais acessível e qualificar os estudantes e a comunidade local para um mercado de trabalho cada vez mais exigente, a Escola Estadual de Ensino Médio Benedita Marilda da Silva Braga, no município de Mocajuba, na Região do Tocantins, desenvolve o projeto "Promovendo saberes: tecnologia acessível na escola", que oferece, de forma gratuita, um curso de informática básica e avançada.

O projeto de informática começou em 2023 com 120 vagas. No início de 2024, os estudantes concluíram o curso e receberam certificado. Com o sucesso do curso, este ano, 160 vagas foram abertas, sendo 120 para os estudantes da escola e 40 para a comunidade local.

"Ao chegar na escola, me encantei com o espaço e com a disponibilização dos equipamentos, computadores ali e não pensei duas vezes em elaborar imediatamente um projeto que viesse atender à comunidade escolar. O projeto de informática objetiva oportunizar acesso gratuito à comunidade escolar a um curso de informática básica e avançada de qualidade, fazer do curso um meio para a diminuição da evasão escolar, pois, para participar o aluno precisa estar com uma boa frequência, estar sendo proativo, dedicado, entre outras características que estamos conseguindo alcançar tanto no curso quanto em sala de aula. Além disso, hoje, no município de Mocajuba, um curso básico de informática está em média R$ 600,00 e o projeto vem desta forma proporcionar o curso para pessoas que não teriam condições para realizar o curso em outro local", disse o professor responsável pelo projeto, Genilson Dutra.

Segundo a gestora da escola, Laura Américo, por meio de um levantamento, foi constatado que a maioria dos estudantes não tinha acesso à informática e a demanda fez com que o projeto fosse implementado. "A gente fez um levantamento na escola e percebemos que os alunos não tinham acesso à informática e à questão dos recursos tecnológicos. E para isso, até para a conservação do patrimônio público, que no caso foram os computadores que nós recebemos logo no início da inauguração da escola, nós procuramos atender tanto nossos alunos quanto a comunidade. Porque assim a gente faria a função não só da questão da escola, mas a função social que é justamente atender e trazer a comunidade para dentro da escola", comentou.

Para o estudante da 2ª série do Ensino Médio, Fabrício Serrão, o projeto foi essencial. "Eu nunca tinha tido uma experiência assim e nem sabia mexer em um computador. Antes do projeto, eu não tinha noção de como ligava um computador e nas aulas aprendemos tudo isso e muito mais. Eu me interessei muito pelo projeto porque no mundo em que estamos hoje, temos que aprender a mexer e a fazer muitas coisas, que lá no futuro iremos precisar, isso ajudou bastante na escola, porque antes disso eu não sabia nem como fazia um slide, eu acho que isso irá ajudar bastante na vida, afinal estamos vivendo em um mundo tecnológico e temos que aprender a conviver e saber usar essas ferramentas", afirmou.

Com aulas de segunda-feira a sábado, o projeto continua qualificando a comunidade durante todo o ano e há planos para expandir o curso de informática, como explica o professor Genilson. "A gente também pretende abrir uma nova turma em agosto para atender a comunidade escolar. Futuramente quero formar uma turma para funcionários que se interessaram pelo projeto e ainda não possuem um curso de informática", enfatizou o professor Genilson.

Texto de Fernanda Cavalcante / Ascom Seduc