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SEGURANÇA PÚBLICA

Seap e Senappen realizam 4ª fase do combate nacional à comunicação ilícita no sistema penal

No Pará, Operação Mute tem trabalho coordenado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap)

Por Caroline Rocha (SEAP)
27/04/2024 13h39

Seguindo a coordenação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Sennapen), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou, na sexta-feira (26), a 4ª etapa da “Operação Mute”. A ação ocorreu em três unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Santa Izabel, com o objetivo de combater a comunicação ilícita nos presídios. No Pará, como tem ocorrido em todas as etapas da operação, nenhum produto ou objeto irregular foi encontrado durante a ação de revista nos blocos e celas das casas penais.

A Sennapen desencadeou nacionalmente a Operação Mute, que ocupou 51 unidades prisionais. No Pará, a ação de revista ocorreu no Complexo de Santa Izabel, nas unidades Unidade de Custódia de Segurança Máxima I (UPMAX I), Unidade de Custódia de Segurança Máxima III (UPMAX III) e na Unidade de Custódia e Reinserção V (UCR V). Toda a operação foi acompanhada por uma representante da Sennapen, juntamente com o secretário adjunto de Gestão Operacional (Sago) da Seap, Ringo Alex Frias.

Durante a Operação Mute, policiais penais realizam as revistas em pavilhões e celas, em busca de aparelhos celulares, que são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.

A Operação Mute é a maior já realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de Estados participantes, também, de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.

A Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) tem proposto medidas de implementação de rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e em conjunto com outras forças para o enfrentamento das comunicações proibidas no sistema prisional nacional.

Nas três etapas anteriores da Operação Mute realizadas no Pará, nenhum objeto ou material ilícito foi encontrado nas unidades onde a ação foi realizada. O resultado de mais esta etapa não foi diferente, ressaltou o secretario Ringo Alex.

O secretário atribui o sucesso da ação aos investimentos que o governo do Estado vem realizando no sistema prisional e na própria Seap nos últimos anos.

“Isso também é resultado do trabalho de nossos policiais penais, dos diretores de unidades, e da manutenção dos protocolos de segurança no nosso Manual de Procedimentos, firmando o compromisso da Secretaria com a Sennapen no combate as irregularidades. Mais uma vez obtivemos êxito nessa quarta etapa da operação. Esse excelente resultado reflete diretamente na redução da criminalidade, na tranquilidade nas unidades, trazendo a paz social”, afirmou Ringo Alex.

A operação contou com apoio do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), do Grupo de Operações Penitenciárias (GAP), do Grupo de Buscas e Recaptura (GBR), além dos policiais penais das unidades selecionadas. Júlio César Néris, comandante do GAP, também destacou o sucesso da realização da quarta etapa da operação.

“Em todas elas nós obtivemos o êxito de não encontrar nenhum material ilícito. Isso mostra o controle na rotina diária das unidades, o controle de acesso, a vigilância aproximada. Isso tudo contribui ao trabalho diário para o êxito”, assegurou Néris.

O capitão PM Rubens Maués, comandante do Cope, salientou que o trabalho conjunto das forças de segurança da Seap e dos policiais penais tem promovido os bons resultados obtidos a cada etapa das ações nas unidades penais.

“Na verdade, isso tem muito a ver com o desempenho de todos os policiais penais que trabalham nas unidades, com o apoio das tropas especializadas, COPE, GAP, GBR, que continuam nessa parte de fiscalização, dando apoio para as unidades, com instrução, com orientações, e isso a gente só tem a ganhar com essa união”, finalizou o comandante do COPE.

Texto de Márcio Sousa / Ascom Seap