CULTURA E DIVERSÃO

Crianças e adolescentes da UsiPaz Bengui visitam Museu do Estado do Pará

Ação faz parte do projeto ‘Expresso Cultural’ com visitas e oficinas durante a exposição ‘Bancos Indígenas do Brasil’

Por Iego Rocha (SECULT)

27/04/2024 12h12

Na manhã deste sábado (27), o Museu do Estado do Pará recebeu as crianças e os adolescentes da Usina da Paz do Bengui, por meio do projeto “Expresso Cultural”. A garotada conheceu a exposição “Bancos Indígenas do Brasil”, aberta à visitação pública até o dia 30 de julho.

O projeto é uma iniciativa do governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), para a democratização e acesso aos espaços culturais.

Nesta primeira edição, cerca de 40 crianças e adolescentes conheceram mais sobre a cultura indígena e participaram de oficinas sobre suas experiências com o acervo.

Para a monitora da Usina da Paz Bengui, Vanessa Farias, a experiência foi a melhor possível pela troca de conhecimentos. “O mês de abril traz a possibilidade de entender e visibilizar os elementos dos povos indígenas. Esse momento é importante para nossas crianças e para nossa comunidade ter essa experiência e a convivência com os elementos e com a nossa identidade”.

A monitora ainda ressalta que é uma oportunidade para as crianças conhecerem sobre o patrimônio do estado e desbravar mais sobre a história.

As primas Deilane Lima Leite, de 17 anos e Marina Fernandes de Melo, de 17 anos, entraram pela primeira vez no Museu do Estado do Pará e ficaram encantadas com o espaço e a exposição.

“Eu nunca tinha vindo aqui no museu, inclusive eu gostei muito, porque a cultura indígena, na maioria das vezes, ela é pouco conhecida pelas pessoas. Muitas vezes porque ninguém nunca viu uma exposição ou, às vezes, pela falta de interesse. Achei interessante a forma como eles fazem os bancos, um trabalho manual, um trabalho natural. Achei interessante e bonito”, contou a adolescente Deilane Lima.

A arquitetura do museu chamou a atenção de Marina. “Eu achei muito bonito, muito interessante também. As obras também para as pessoas terem noção de que de que a gente tem uma cultura e para gente não perder essa cultura, pra não acabar virando uma cultura morta. Eu acho isso muito interessante”.