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Educadores da Seduc trocam experiências de práticas exitosas

Por Redação - Agência PA (SECOM)
11/01/2018 00h00

Cerca de 200 diretores, técnicos e professores de escolas pertencentes à Unidade Seduc na Escola (USE) 06 – que abrange bairros como Canudos, Marco e Terra Firme, em Belém – reuniram-se, na manhã desta quinta-feira, 11, no auditório Paulo Cavalcanti, localizado no Centro de Pesquisa do Museu Paraense Emilio Goeldi, no bairro da Terra Firme, para o VII Encontro de Educadores da USE 06. Com o tema “Experiências educativas: relatos de vivências inclusivas, aprimoramento e práticas exitosas das escolas jurisdicionadas à USE 06”.

O encontro promove a troca de experiências entre as onze escolas que compõem a USE. “Estamos na sétima edição desse encontro e é sempre um momento de valorização, de compartilhamento de saberes, de socialização das boas práticas e de apresentação de projetos que têm impacto positivo na aprendizagem dos nossos estudantes”, destacou a gestora da USE, Marileia Lima.

A professora Elizabeth Mendes, que trabalha com Educação Especial na Escola Estadual Acatauassu Nunes, do bairro da Terra Firme, por exemplo, apresentou no evento a sua experiência com o aplicativo educacional chamado JCLIC, uma ferramenta livre que pode ser baixada da internet e que auxilia educadores na criação de atividades. “É interessante porque a ferramenta permite a criação de atividades para alunos com e sem deficiência. Além disso, também permite que publiquemos essas atividades, o que certamente ajuda outros professores”, pontuou.

Além das experiências da educação regular e da Educação Especial, durante o evento, também foram apresentados trabalhos de professores do projeto Mundiar, cujo objetivo é corrigir a distorção idade/ano. É o caso da professora Rosane Loyola, que já está no projeto desde 2014. Hoje, ela é responsável por 40 alunos do Mundiar (Ensino Fundamental) na Escola Estadual Mário Barbosa, do bairro da Terra Firme.

Para o encontro, ela levou alguns alunos que apresentaram trabalhos sobre a questão da geração de energia. “Um dos componentes curriculares desse módulo focava a questão do homem e a energia, e nós achamos mais interessante trabalhar esse tema dentro de uma perspectiva lúdica e de busca do conhecimento. Por isso, primeiramente, levamos os alunos a fazer uma pesquisa no laboratório de informática da escola e, depois, cada equipe teve a tarefa de construir uma maquete sobre uma vertente da produção de energia, como a hidrelétrica, química, eólica, biocombustível, entre outras”, detalhou.

Hector Farias, de 21 anos, é morador do bairro da Terra Firme e aluno da professora Rosane. Ele participou da construção da maquete sobre energia eólica e utilizou, entre outros materiais, baterias de carros de controle remoto para fazer o projeto funcionar. “Eu fiquei dois anos sem estudar e decidi voltar agora. Estou aprendendo muito na escola e agora sonho em ser médico”, diz o rapaz, que tem o pai, vendedor de açaí, como maior incentivador. “Uma das coisas que o meu pai me pediu é que eu voltasse a estudar e tivesse uma formação, coisa que ele não conseguiu”, contou.