Espetáculo ‘Que Se Dane a Minha Obra’ vai à Estação Cultural de Icoaraci no sábado (13)
Apresentação inspirada em contos, crônicas e ensaios da escritora Clarice Lispector terá início às 20h, com direção de Waldete Brito
Com apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a Cia Experimental de Dança Waldete Brito leva o espetáculo “Que Se Dane a Minha Obra” à Estação Cultural de Icoaraci, neste sábado (13). A apresentação inspirada em contos, crônicas e ensaios de Clarice Lispector terá início às 20h. A classificação indicativa é a partir dos 13 anos de idade, e a entrada é gratuita. Antes do número, a Cia também promove um workshop de dança, às 16h.
O projeto foi contemplado pelo Edital Paulo Gustavo (Fumbel). Na cena, seis mulheres artistas amazônidas tecem a dramaturgia que reúne o texto e a dança. “Eu conhecia alguns textos de Clarice Lispector, e um dia conversando com o diretor teatral Marton Maués, ele disse ‘você poderia montar um espetáculo a partir das obras da Clarice’, a partir daí, essa ideia ficou pairando em minha mente", afirmou a diretora artística do espetáculo, Waldete Brito.
A artista acrescentou: "assim fiz a proposta para o elenco formado por seis mulheres experientes, donas de si, ousadas e pesquisadoras da cena, que buscam inovar. Permanecemos mergulhadas nas leituras e pesquisas durante um ano e três meses, e só agora vamos dividir com o público o nosso modo de usar o texto para dramaturgia da dança”.
“A gente convida todo o público de Icoaraci para prestigiar esse espetáculo, que é muito bonito visualmente e que retrata um pouco do cotidiano das mulheres, da literatura da Clarice Lispector e enfatiza mais ainda o projeto da Cia experimental de dança Waldete Brito, que é uma companhia muito importante no cenário da dança no nosso estado. Então, nós da secretaria de cultura, estamos muito felizes também por agregar mais um projeto na Estação”, destacou Luciano Gomes, diretor da Estação Cultural de Icoaraci.
Alguns dos textos que inspiram a montagem são Coração Selvagem, A Hora da Estrela, Miss Algrave, Felicidade Clandestina, entre outros.
Texto de Juliana Amaral / Ascom Secult