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Escola Técnica Vilhena Alves promove seminário sobre bioeconomia na amazônia 

A programação abordou sobre as perspectivas e desafios para a COP 30

Por Lilian Guedes (PC)
04/04/2024 21h16

Nos dias 3 e 4 de abril, a Escola de Ensino Técnico do Pará (EETEPA) Vilhena Alves realizou o "II Seminário de Bioeconomia da Amazônia" para tratar sobre temas relacionados a mercados verdes, bioserviços e produtos para a COP 30, bem como discutir o desenvolvimento sustentável da região.

A programação reuniu alunos, professores e toda a equipe técnica da unidade de ensino e dialogou sobre a economia gerada através da ecologia e biodiversidade, abrangendo desde apresentações de bioprodutos e bioinsumos até discussões sobre gastronomia sustentável.

Esta é a segunda edição do Seminário realizado pela EETEPA que traz em seu processo de aprendizagem o projeto “Incubadora de Produtos e Serviços da Bioeconomia Amazônica” com a colaboração de diversos parceiros comprometidos com o desenvolvimento da Amazônia. 

Além de palestras e mesas redondas, o evento contou com exposições de bioprodutos e intensas discussões técnicas sobre o uso e o potencial da sociobiodiversidade amazônica, além de questões, como a importância estratégica da bioeconomia para o desenvolvimento de uma matriz econômica sustentável, o estímulo ao empreendedorismo verde e feminino, a governança climática e a promoção da justiça social, com especial atenção para a participação e o protagonismo dos povos amazônicos.

Para a professora e coordenadora do projeto da Incubadora, Kátia Garcez, esta iniciativa promove o envolvimento e maior participação dos jovens. “O evento quer estimular o engajamento dos jovens da educação profissional e técnica nas principais cadeias da sociobiodiversidade e sua participação ativa na COP 30”, afirmou a professora.

Dentre as discussões, esteve presente o Superintendente Regional da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), José Raul dos Santos GUimarães, que abordou o tema sobre bioinsumos e as necessidades de agregar conhecimento e investimentos para a elaboração de políticas públicas. 

“A discussão é muito importante, pois precisamos sair do modelo pautado apenas na exploração de recursos naturais da Amazônia e adotarmos políticas públicas que valorizem  os povos ribeirinhos, o sociocultural, socioambiental, socioeconômico e agroambiental”, ressaltou o superintendente.

O evento também contou com a participação de instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade do Estado do Pará (UEPA), Universidade Rural da Amazônia (UFRA), Museu Goeldi e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER). 

A diretora da EETEPA, Vânia Carneiro, afirma que “o II Seminário de Bioeconomia Amazônica foi um marco na promoção de soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios enfrentados pela maior floresta tropical do mundo, reafirmando o compromisso com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico da região amazônica”.

Texto com colaboração de Carla Couto/ Ascom Sectet