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Policiais civis do Pará e Rio de Janeiro apreendem celulares e mais de mil porções de drogas

A operação conjunta foi realizada no Presídio João Carlos da Silva, no município de Japeri, tendo como alvo a cela de um integrante de facção criminosa

Por Governo do Pará (SECOM)
20/03/2024 19h00

Uma ação da Polícia Civil do Pará, realizada nesta quarta-feira (20) em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, resultou na apreensão de 10 aparelhos celulares e de mais de mil porções de entorpecentes. A ação ocorreu dentro do Presídio João Carlos da Silva, localizado no município de Japeri, no Estado do Rio de Janeiro.

Os agentes deflagraram a operação para vistoriar a cela de um integrante de uma facção criminosa atuante no Pará e Rio de Janeiro. Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará, informou que o suspeito extorquia as vítimas por meio de ligações telefônicas. "Ele ligava para as pessoas, que geralmente moravam na Região Metropolitana de Belém, e pedia uma quantia em dinheiro. Se por acaso essa quantia não fosse repassada a ele, o criminoso fazia diversas ameaças à vítima", informou.

Apreensões - Além dos celulares, a operação resultou na apreensão de sete carregadores, 980 papelotes de substância similar à haxixe, 15 papelotes de outra análoga à maconha e 28 de substância semelhante à cocaína, totalizando 1.023 porções de entorpecentes.

As equipes da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC) da PCPA e Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro (SSISPEN/RJ) encontraram os objetos em três celas, uma delas onde estava o investigado, e outras duas de presos que mantinham contato com ele.

"Essa é mais uma das investigações que nós estamos fazendo em cooperação com a PCRJ. Há muitos crimes que são coordenados por paraenses que moram no Rio de Janeiro. A nossa estratégia é atacar também o lado gerencial dessa criminalidade. Essa é a segunda operação em menos de um mês que nós conseguimos desencadear", ressaltou Cláudio Galeno, titular da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Texto: Paula Almeida - Ascom/PC