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AGRICULTURA E PESCA

Emater apoia assentados de Goianésia para acesso a R$ 900 mil de crédito rural

Recursos devem ser investidos na pecuária a partir do aumento do rebanho de vacas leiteiras e da aquisição de animais melhorados geneticamente

Por Ascom (Ascom)
19/03/2024 09h41

Em Goianésia, na região do Lago do Tucuruí, com crédito rural em mãos, o produtor rural João Evangelista Alves, de 47 anos, quer aumentar o rebanho de vacas leiteiras das 12 atuais para pelo menos mais dez. O objetivo é, com mais animais de genética melhorada, em específico da raça girolando, aumentar também, em pelo menos 80%, o volume de leite ordenhado diariamente.

No Sítio Jardim do Amor, no Núcleo 4 do assentamento Ararandeua, o leite é uma das fontes de alimentação e de renda, junto com mandioca e milho. Vendido para um laticínio vizinho, o leite acaba transformado em muçarela. 

“A ideia é expandir o negócio, com mais produção e mais lucro. Eu penso que dá pra aplicar dinheiro no pasto, ainda, e introduzir matrizes que dão muito mais leite”, detalha. 

Apoio da Emater

Atendida pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) desde 2022, a família Alves é uma das 23 assentadas da reforma agrária de Goianésia que devem receber crédito rural ainda este semestre para investir em pecuária mista. 

Os projetos elaborados pela Emater para o Ararandeua, no setor Cinco Irmãos, a 65 km da sede do município, são de contratos individuais de R$ 40 mil com o Banco da Amazônia (Basa), pela linha A do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).  

No começo de  março, mais uma etapa do processo de habilitação para o acesso à política pública foi cumprida, com a entrega dos cadastros nacionais da agricultura familiar (cafs). A previsão é de que a proposta de montante, a qual ultrapassa os R$ 900 mil, comece a tramitar no Banco já em abril. 

De acordo com o chefe do escritório local da Emater em Goianésia, o engenheiro agrônomo José Luís Lopes, o crédito rural na história dos assentados do Ararandeua é um incentivo inicial na infraestrutura da cadeia produtiva: “São agrovilas que estão começando agora a profissionalizar a criação de gado, então a estratégia é de povoamento, de segurança alimentar e de diversificação de renda”, explica. 

Texto de Aline Miranda