Sedeme debate transição energética e exploração de óleo e gás na Margem Equatorial
Promovido pela Petrobras, Consórcio Amazônia Legal e Governo do Maranhão, o Fórum teve a participação do governador Helder Barbalho, presidente do CAL
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) participou na última sexta-feira (15) do Fórum Transição Justa e Segurança Econômica, promovido pela Petrobras, em parceria com o Consórcio Amazônia Legal e o Governo do Maranhão, em São Luís. Os debates contaram com a presença do titular da Sedeme, Paulo Bengtson.
Os participantes discutiram a transição energética e o progresso nos estudos e pesquisas para a exploração de óleo e gás natural na Margem Equatorial (entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte). A região se estende por mais de 2.200 quilômetros na costa brasileira, sendo considerada a mais recente fronteira exploratória do País em águas profundas e ultraprofundas.
O Fórum Transição Justa e Segurança Econômica foi realizado em São Luís
O evento contou com a participação do presidente do Consórcio Amazônia Legal (CAL) e governador do Pará, Helder Barbalho; do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; do governador do Maranhão, Carlos Brandão; do governador do Amapá, Clécio Luís, dos demais governadores dos estados que compõem o Consórcio, além de representantes de entidades públicas e privadas e do meio acadêmico.
De acordo com o titular da Sedeme, Paulo Bengtson, a pauta de discussão envolveu um projeto amplo, que visa a exploração de petróleo e gás desde o Amapá até o Rio Grande do Norte, com investimentos de cerca de R$ 4 bilhões. Também foi destacada a importância de pesquisas e análises de viabilidade, pautadas na preservação dos ecossistemas marinhos e no desenvolvimento socioeconômico, além do compromisso da Petrobras com investimentos na região.
Paulo Bengtson (ao centro) com participantes dos debates sobre fontes energéticasEstratégias - Paulo Bengtson reforçou que as fontes de energia têm passado por transformações contínuas ao longo dos anos. Segundo ele, "é crucial que o crescimento econômico resultante da exploração dessas fontes beneficie toda a população. Energias fósseis, renováveis e outras estão caminhando juntas para garantir a segurança energética global. O processo de transição é inevitável, por isso o Fórum está discutindo isso com os estados da Amazônia Legal, que representam 60% da área do País. Estamos debatendo estratégias e prazos para essa transição, bem como modelos de desenvolvimento econômico baseados em pesquisas e transformações socioeconômicas e bioeconômicas".
O secretário ressaltou ainda a necessidade do debate para o avanço das pesquisas, visando uma extração sustentável, considerando as leis ambientais vigentes no Brasil.
Participaram também do debate representantes do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), da Companhia Maranhense de Gás Natural (Gasmar), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
